
O terceiro ciclo de pagamentos do socorro aos vulner�veis come�ou em abril e est� previsto para terminar em julho. As mensalidades, que variam conforme a composi��o das fam�lias beneficiadas, est�o entre R$ 150 e R$ 375. Segundo Pacheco, a extens�o pode ser uma esp�cie de medida paliativa at� a implanta��o de programa que fortale�a ou substitua o Bolsa Fam�lia.
O senador cr� que o pa�s tem fontes de recursos suficientes para fazer com que a discuss�o seja plaus�vel.
“Independentemente de qual seja o cen�rio relativo ao aux�lio emergencial, precisaremos estabelecer a discuss�o e a implanta��o efetiva de um programa social que incremente ou substitua o Bolsa Fam�lia, atingindo o maior n�mero de pessoas realmente necessitadas e que possa eventualmente ter um valor acrescido”, disse.
“� muito importante mantermos a responsabilidade fiscal, mas n�o podemos olvidar da responsabilidade social. O Estado brasileiro deve estar presente na vida das pessoas, principalmente das mais vulner�veis", sustentou Pacheco, que cr� na import�ncia do teto de gastos p�blicos, estabelecido em 2016.
Reformas podem ser votadas ainda neste ano
Rodrigo Pacheco acredita que os textos das reformas tribut�ria e administrativa, que tramitam no Congresso Nacional, podem ser votados por deputados federais e senadores ainda em 2021. Ao lado do comandante da C�mara Federal, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado tem conversado com a equipe econ�mica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para eventuais modifica��es nas propostas.
Aos participantes do encontro do BTG, o presidente do Senado voltou a falar que a inten��o das modifica��es na m�quina p�blica n�o � de “demonizar” o funcionalismo. Apesar da proje��o otimista sobre o fim da tramita��o, Pacheco lembrou que os parlamentares t�m priorizado a discuss�o de pautas ligadas ao combate � pandemia.
“A aprova��o dessas reformas ser� muito importante para o Congresso Nacional porque vai revelar o compromisso das Casas Legislativas com um Brasil que tenha um Estado do tamanho necess�rio, que possa privilegiar a meritocracia e a produtividade do servi�o p�blico. Um Brasil com um sistema de arrecada��o mais simplificado e desburocratizado, que possa ter mais liberdade de se empreender para gerar o que � o maior programa social de uma na��o, o emprego e o trabalho para as pessoas”, afirmou.