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Estado de Minas LEVANTAMENTO

Pesquisa aponta alta no consumo das fam�lias brasileiras em 2021

Consumo das fam�lias deve recuperar parte de seu f�lego e movimentar cerca de R$ 5,1 trilh�es ao longo deste ano


07/06/2021 14:49 - atualizado 07/06/2021 15:25

(foto: Guilherme Santos/Sul21.com.br)
(foto: Guilherme Santos/Sul21.com.br)

Depois de um ano marcado pelos preju�zos causados pela pandemia, o consumo dever� recuperar f�lego e movimentar em torno de R$ 5,1 trilh�es ao longo deste ano, um aumento de 3,7% em rela��o a 2020, a uma taxa tamb�m positiva de 3,17% do PIB. A estimativa � resultado de um levantamento feito pelo IPC Maps 2021, no c�lculo de �ndices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.  O �ndice apura, em n�meros absolutos e detalhamento do potencial de consumo, 22 categorias de produtos nos 5.570 munic�pios do Brasil.
 
Minas Gerais ficou na segunda posi��o do ranking nacional, com potencial de consumo de R$ 514,149 bilh�es, depois de S�o Paulo. Belo Horizonte � primeira cidade no estado e a quarta capital no pa�s, com R$ 85,059 bilh�es.
No estado, os maiores potenciais, depois da capital, s�o Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro (23º munic�pio do pa�s), com potencial de R$ 22,296 bilh�es, Contagem na sequ�ncia  (31º do pa�s) com potencial de R$ 19,246 bi e Juiz de Fora (34º do pa�s) com valores estimados em R$ 18,127 bilh�es.

"Minas Gerais, � o estado com maior n�mero de munic�pios, com uma caracter�stica muito espec�fica de grandes diferen�as em rela��o �s estruturas das cidades, se olharmos metade do territ�rio para o norte e para o sul. Mas mesmo com uma leve perda de participa��o no consumo nacional, tem cen�rio positivo, saindo de uma situa��o de pandemia, aponta para retomada que leva tempo," explica Marcos Pazzini, s�cio da IPC Marketing Editora e respons�vel pela pesquisa.

O levantamento detalha, ainda, as prefer�ncias dos consumidores na hora de gastar sua renda. Os itens b�sicos aparecem como prioridades: 25,76% dos desembolsos destinam-se � habita��o (incluindo alugu�is, impostos, luz, �gua e g�s); 17,96% outras despesas (servi�os em geral, reformas, seguros etc.); 14,11% v�o para alimenta��o (no domic�lio e fora); 13,06% a transportes e ve�culo pr�prio; 6,66%  medicamentos e sa�de; 3,71% materiais de constru��o; 3,46% educa��o; 3,43% vestu�rio e cal�ados; 3,29% recrea��o, cultura e viagens; 3,29% em higiene pessoal; 1,52% m�veis e artigos do lar; 1,49% eletroeletr�nicos; 1,1% bebidas; 0,53% para artigos de limpeza; 0,45% fumo; e finalmente, 0,17% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.   

Entretanto, Pazzini destaca que uma an�lise da base da pir�mide mostra que o comprometimento da renda do trabalhador com despesas b�sicas � muito alta. "Se observarmos, os gastos s�o com resid�ncia, alimento, transporte entre outros, sobrando pouco para os objetos de desejo, como um novo eletrodom�stico, ou uma roupa de marca. O sal�rio cada vez menos banca o consumo."

A pesquisa mostra que em momentos de crise, mercados consolidados tendem a reagir com maior facilidade e se recuperar mais rapidamente. Os estudos apontam que as 27 capitais passar�o a conquistar espa�o no consumo nacional, respondendo por 29,3% do total de gastos. A previs�o � que o avan�o no interior atinja 54,9%. A queda de 15,8% ficar� por conta das regi�es metropolitanas. 

Marcos Parizzi explica que o crescimento esperado para este ano � satisfat�rio, j� que as perdas registradas em 2020, em fun��o do isolamento social imposto pela pandemia, v�o demorar a se recompor. “Aos poucos, os brasileiros tentam voltar � rotina normal, e � isso que estimular� o consumo em 2021”, aposta.

O destaque fica por conta da Regi�o Sul que, depois de 13 anos, retomar� a vice-lideran�a no ranking de consumo entre as regi�es brasileiras. Para Pazzini, a “forte produ��o industrial local, o agroneg�cio e a melhor distribui��o da sua pir�mide social” podem explicar tal alavancada na economia sulista.  Posi��o que vinha sendo ocupada desde 2008 pelo Nordeste, cuja participa��o agora cai para 17,5%. Ainda na lista das regi�es com crescimento entre 2020 e 2021, aparecem a Sudeste — que amplia em 1,9% sua representatividade, respondendo por 49,4% dos gastos nacionais —, e a Centro-Oeste, que passa de 8,9% para 9% no consumo em 2021.

Em �ltimo lugar est� a Regi�o Norte, em 0,1 ponto percentual, sua atua��o no cen�rio consumidor atual.

Esta edi��o do IPC Maps aponta a redu��o na quantidade de domic�lios das classes C1 e C2, elevando o n�mero de resid�ncias nos demais estratos sociais. “A migra��o de domic�lios dessas duas classes impactar� positivamente o consumo dos grupos D e E, com uma vantagem de 15,5% sobre os valores de 2020”, explica o especialista. J�, os estratos A, B1, B2 e C2 ter�o crescimento abaixo da m�dia.
Brasil possui mais de 213,3 milh�es de cidad�os. Destes, 180,9 milh�es moram na �rea urbana, respondendo pelo consumo per capita de R$ 26.042,02, contra os R$ 11.245,8 gastos individualmente pela popula��o rural. 

A class B pertence a 21,3% dos domic�lios, assumindo 39,6% (R$ 1,866 trilh�o) de tudo que ser� desembolsado pelas fam�lias brasileiras. Presentes em quase metade das resid�ncias (47,9%), C totaliza R$ 1,752 trilh�o (37,2% ante 35,6% em 2020) dos recursos gastos. J� o grupo D e E, que ocupa 28,6% das moradias, consome cerca de R$ 505,8 bilh�es (10,7%). Caracterizando apenas 2,2% das fam�lias, a classe A tem seus gastos em R$ 587,5 bilh�es (12,5% em 2021 contra 12,8% do ano passado).

J� na �rea rural, o montante de potencial de consumo esperado � 14,6% superior em rela��o a 2020, totalizando R$ 364,8 bilh�es neste ano. O desempenho dos 50 maiores munic�pios brasileiros equivale a R$ 2,011 trilh�o,  39,6% de tudo o que � consumido no territ�rio nacional.
 
A popula��o de idosos continua crescendo, chegando a cerca de 31,2 milh�es em 2021. Na faixa et�ria economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse �ndice passa de 128,7 milh�es, o que representa 60,3% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. J�, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, v�m perdendo presen�a e somam 24 milh�es, sendo superados por crian�as de at� 9 anos, que seguem na m�dia de 29,5 milh�es.

No ranking dos munic�pios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bras�lia e Belo Horizonte. Em 5º lugar, aparece Salvador, deixando Curitiba logo atr�s. Na sequ�ncia, vem Fortaleza, Porto Alegre e Goi�nia em 9º, ultrapassando Manaus, que cai para a 10ª posi��o. 

Da mesma forma, cidades metropolitanas ou interioranas, como Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeir�o Preto (17º), S�o Bernardo do Campo (18º) e S�o Jos� dos Campos (20º), no estado paulista; S�o Gon�alo (15º) e Duque de Caxias (27º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Bel�m (14º), Campo Grande (16º) e S�o Lu�s (19º) tamb�m se sobressaem nessa sele��o.

A expectativa da retomada da economia reflete no incremento em 9,4% de empresas instaladas no Brasil, totalizando 22.327.228 unidades. Deste montante, quase a metade (12,1 milh�es) tem atividades relacionadas a servi�os; seguida pelos setores de com�rcio, com 5,9 milh�es; ind�strias, 3,6 milh�es e, por fim, agribusiness, com 720 mil estabelecimentos.  

�ndice da ind�stria reflete volta da confian�a do empres�rio na economia

 
Pesquisa da Associa��o Brasileira de Automa��o demonstra que a ind�stria de transforma��o busca rea��o e aumenta a inten��o em lan�ar produtos. O �ndice GS1 Brasil de Atividade Industrial para o m�s de maio mostra crescimento de 8,0% na compara��o com o m�s anterior no dado livre de efeitos sazonais.

Comparado ao mesmo m�s do ano anterior, o �ndice apresenta aumento de 33,5%. No acumulado de 12 meses, o �ndice apresenta crescimento de 8,9%.
 
"O crescimento observado no �ndice GS1 de Atividade Industrial nos cinco primeiros meses do ano confirma a recupera��o com rela��o ao ano passado", analisa Virginia Vaamonde, CEO da Associa��o Brasileira de Automa��o-GS1 Brasil. "A inten��o de lan�amento de produtos neste ritmo mostra a confian�a da ind�stria brasileira em uma retomada da economia para 2021."
 
 
 
 


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