Os dados s�o da Pesquisa Nacional da Cesta B�sica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos).
Em 12 meses, a cesta b�sica de BH variou 18,15%. Al�m do tomate, os outros alimentos com maiores altas em julho foram banana (9,90%), caf� em p� (5,32%), manteiga (5,29%), farinha de trigo (4,66%), p�o franc�s (1,19%) e carne bovina de primeira (0,75%).
J� os produtos com redu��o de pre�o m�dio em rela��o a junho foram: batata (-14,60%), arroz agulhinha (-2,32%), �leo de soja (-2,15%), feij�o carioquinha (-1,00%), leite integral (-0,45%) e a��car cristal (-0,35%).
Os alimentos ficaram mais caros em 15 das 17 capitais pesquisadas em julho. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%). As capitais que tiveram queda foram Jo�o Pessoa (-0,70%) e Bras�lia (-0,45%).
A cesta mais cara foi a de Porto Alegre, custando em m�dia R$ 656,92, seguida pela de Florian�polis (R$ 654,43) e pela de S�o Paulo (R$ 640,51).
Em Belo Horizonte, os consumidores devem destinar cerca de 109 horas e 54 minutos de trabalho para comprar a cesta b�sica. Assim, 54% do valor do sal�rio m�nimo � gasto nos produtos para uma pessoa adulta.
Baseado no valor da cesta b�sica de Porto Alegre, a mais cara do pa�s, e em uma fam�lia com quatro pessoas (dois adultos e duas crian�as), o Diesse estimou que o sal�rio m�nimo deveria ser 5,02 vezes maior que o atual, equivalente a R$ 5.518,79.
Principais varia��es dos produtos
O a��car teve alta de pre�o em 15 capitais e as taxas oscilaram entre 1,59%, em Bel�m, e 8,12%, no Rio de Janeiro. Em Bras�lia, houve queda de -2,27%.
A oferta reduzida de a��car, devido ao clima seco e � entressafra nas Regi�es Norte e Nordeste, a eleva��o do valor do petr�leo, que estimula a produ��o do etanol, e o aumento das exporta��es s�o alguns dos motivos que determinaram a alta dos pre�os do produto.
O quilo do caf� em p� subiu em 15 capitais. As maiores altas foram registradas em Vit�ria (10,96%), S�o Paulo (9,88%), Campo Grande (8,77%) e Bras�lia (8,14%). As redu��es ocorreram em Curitiba (-3,37%) e Recife (-0,18%).
A preocupa��o com nova geada e em rela��o aos efeitos do clima na safra de 2022 resultou em alta do gr�o e do caf� no varejo.
O quilo do tomate aumentou em 15 capitais, com destaque para Belo Horizonte (39,95%), Goi�nia (34,24%), Fortaleza (34,10%), Florian�polis (33,86%) e S�o Paulo (31,63%). A matura��o do fruto atrasou por causa do clima frio, provocando queda na oferta e alta de pre�o.
Entre junho e julho, o litro do leite integral teve aumento em 14 capitais e o quilo da manteiga, em 12.
As maiores altas do leite foram observadas em Natal (5,71%) e Bel�m (5,60%). J� a manteiga teve os principais aumentos em Belo Horizonte (5,29%), Campo Grande (4,25%), Vit�ria (3,40%) e Natal (3,20%).
Mesmo com a demanda reduzida, os pre�os dos derivados do leite seguem altos devido � redu��o da oferta e aos altos custos de produ��o.
O quilo da batata teve redu��o de pre�o em oito das 10 capitais onde o alimento � pesquisado. As quedas oscilaram entre -23,61%, em Bras�lia, e -9,04%, em Goi�nia. As altas foram registradas em Curitiba (1,11%) e Vit�ria (4,47%). A redu��o dos pre�os foi causada pela amplia��o da oferta.
O pre�o do quilo do arroz recuou em 14 capitais, com destaque para Porto Alegre (-5,41%), Goi�nia (-4,68%) e S�o Paulo (-4,20%). Apesar da maior demanda das ind�strias manufatureiras e do crescimento nas exporta��es do gr�o, o pre�o do arroz ainda teve queda em julho.
*Estagi�ria sob supervis�o