
Segundo o Conselho de Turismo da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP), respons�vel pelo levantamento, o valor atual ainda � 26,3% menor do que o registrado no mesmo per�odo de 2019, quando n�o havia pandemia.
De acordo com os dados, a atividade que mais contribuiu para a redu��o do faturamento no primeiro semestre foi o transporte a�reo, com queda de 16,2%, pressionando o resultado em -4,23 pontos percentuais. No sentido contr�rio, o transporte terrestre (intermunicipal, interestadual e internacional) teve alta de 8,2% e 1,48 ponto percentual de impacto no desempenho geral.
Quando comparado ao per�odo anterior ao da pandemia, o levantamento mostrou que, com o faturamento R$ 3,6 bilh�es abaixo do registrado at� ent�o, cinco dos seis grupos analisados ainda est�o no negativo e n�o se recuperaram totalmente. As maiores quedas foram observadas nos grupos transporte a�reo (45,2%), servi�os de alojamento e alimenta��o (29,7%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (25,3%).
Para a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, embora os n�meros ainda sejam negativos, � percept�vel a relev�ncia do turismo dom�stico de lazer se ampliando e compensando, mesmo que discretamente, a demora no retorno de viagens de neg�cios e eventos, al�m das vendas de viagens internacionais.
“Ser� muito importante que os empres�rios do setor desenvolvam estrat�gias de divulga��o, promo��es e fideliza��o de clientes para que o turismo dom�stico se mantenha como item constante no or�amento das fam�lias”, disse.
Para a Fecom�rcioSP, a expectativa � a de que a redu��o das restri��es e o avan�o da vacina��o proporcionem, no segundo semestre, um ritmo maior na retomada do setor.
“Importante ressaltar, contudo, que esta volta � normalidade depende do respeito aos protocolos de distanciamento, de higieniza��o e utiliza��o de m�scaras. Al�m disso, a vacina��o deve ser incentivada, pois � uma das vari�veis essenciais para o retorno seguro”.
