
Segundo o Ipea, para as fam�lias com menor renda, mesmo diante de uma defla��o em itens importantes como arroz (-2,1%), feij�o (-1,7%) e �leo de soja (-0,4%), os aumentos de pre�os das prote�nas animais, especialmente do frango (4,5%), dos ovos (1,6%), da batata (20%), do a��car (4,6%) e do caf� (7,6%) explicam a press�o inflacion�ria que vem dos alimentos.
J� a alta inflacion�ria do grupo de transportes deve-se aos reajustes de 2,8% da gasolina e de 4,7% do etanol, combinados com a alta nos pre�os dos autom�veis novos (1,8%) e dos servi�os de aluguel de ve�culos (6,6%), mesmo com a queda de 10,7% das passagens a�reas.
O grupo de habita��o foi o terceiro que mais influenciou todas as faixas de renda, puxado pelos reajustes de 1,1% da energia el�trica, de 2,7% do g�s encanado e de 2,4% do g�s de botij�o
Segundo o Ipea, as fam�lias de renda baixa e m�dia baixa s�o as que apresentam as maiores taxas de infla��o (5,9%) no acumulado do ano.
Acelera��o inflacion�ria
Os dados acumulados em doze meses mostram que, apesar da acelera��o inflacion�ria generalizada, a taxa de infla��o das fam�lias de renda muito baixa (10,63%) mant�m-se em patamar acima da observada na faixa de renda alta (8%), pressionada pelas varia��es de 16,6% dos alimentos no domic�lio, de 21,1% da energia el�trica, de 31,7% do g�s de botij�o e de 5,6% dos medicamentos.
"J� para as fam�lias de renda mais alta, al�m dos reajustes de 41,3% dos combust�veis, de 30,2% das passagens a�reas e de 12,4% dos aparelhos eletroeletr�nicos em 12 meses, a recente recupera��o dos pre�os dos servi�os de recrea��o, cuja alta em doze meses passou de 0,07% em janeiro para 5,3% em agosto, explica grande parte dessa acelera��o inflacion�ria", indicou a pesquisa do Ipea.