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Estado de Minas ECONOMIA

Guedes: Negacionistas e negativistas querem destruir esfor�o de reconstru��o

Nos �ltimos dias, diversas institui��es revisaram suas proje��es de crescimento para 2022


15/09/2021 22:34 - atualizado 15/09/2021 22:34

Guedes disse ainda que a 'perspectiva para o ano que vem está em aberto'
Guedes disse ainda que a 'perspectiva para o ano que vem est� em aberto' (foto: AFP / EVARISTO SA)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira, 15, que "negacionistas" da melhora na economia querem "destruir o esfor�o de reconstru��o nacional porque foram deslocados do poder". Em entrevista � Jovem Pan , ele tamb�m acusou esse grupo, sem citar nomes, de querer "derrubar a economia para fazer pol�tica".

"Do mesmo jeito que subiram em cad�veres para fazer pol�tica, agora v�o derrubar economia para fazer pol�tica. V�o dizer que economia caiu, n�o cresceu mais... p�, s� depende de n�s", afirmou Guedes.

Nos �ltimos dias, diversas institui��es revisaram suas proje��es de crescimento para 2022, prevendo um desempenho menor do Produto Interno Bruto (PIB) - algumas delas esperam alta menor que 1%. O governo at� agora prev� avan�o de 2,5%, mas novas estimativas ser�o divulgadas amanh� pela Secretaria de Pol�tica Econ�mica (SPE) da pasta.

"Negacionistas, oposicionistas e negativistas querem destruir o esfor�o de reconstru��o nacional porque foram deslocados do poder. N�s estamos lutando para botar Brasil para crescer", disse.

Guedes afirmou que a "volta em V" ap�s o pico dos efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia j� aconteceu e que, agora, o desafio � sustentar uma taxa de crescimento.

Ele reconheceu que esse ritmo de avan�o n�o ficar� nas mesmas taxas que devem ser observadas em 2021, ao redor de 5%, e disse "nunca" ter falado que o ritmo de crescimento continuaria em V. "N�o existe crescimento real acima de 5%, indo pra 10%, 15%. Volta em V � economia que est� l� embaixo e volta", afirmou.

Segundo o ministro, os "negacionistas de fundamentos econ�micos" previam que a d�vida chegaria a 100% do PIB ap�s os gastos extras da pandemia de covid-19 - o indicador chegou a beirar os 90% do PIB no ano passado, mas caiu a 83,8% do PIB em julho deste ano, segundo dados do Banco Central.

Guedes disse ainda que a "perspectiva para o ano que vem est� em aberto" e voltou a falar em "rolagem de desgra�a".

"O desastre est� sendo rolado desde o primeiro ano. Economistas previram que democracia ia desmilinguir no primeiro ano, fizemos reforma da Previd�ncia", afirmou. "Os fundamentos fiscais est�o s�lidos. Somos o primeiro governo que vai terminar gest�o gastando menos", acrescentou o ministro.

Para ele, o d�lar j� era para ter ca�do de n�vel, mas "o barulho pol�tico est� muito grande". "Temos de baixar barulho pol�tico, o d�lar se acalma", disse.

Infla��o

Guedes reconheceu que a infla��o est� mais elevada, mas disse que h� gera��o de "1,5 milh�o de empregos a cada semestre".

O �ndice oficial de infla��o mostra uma alta de 9,68% em 12 meses at� agosto. J� os dados do Caged apontam abertura de 1,85 milh�o de vagas com carteira assinada no ano at� julho.

No entanto, a Pnad Cont�nua, pesquisa do IBGE que captura tamb�m o mercado de trabalho informal, mostra que havia 14,8 milh�es de desempregados no Pa�s no segundo trimestre de 2021.

"Eu reconhe�o que infla��o est� subindo, agora quando a economia estava recuperando ningu�m reconhecia", disse Guedes em entrevista � Jovem Pan. "Sim, infla��o est� mais alta, mas estamos gerando 1,5 milh�o de empregos a cada semestre. A economista est� voltando, vamos combater isso (infla��o) e ponto final", afirmou.

Precat�rios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a necessidade da aprova��o da PEC dos precat�rios como caminho para o Pa�s ter previsibilidade de gastos e exequibilidade or�ament�ria, dentro da responsabilidade fiscal. Segundo ele, a manuten��o dos fundamentos da economia depende da continuidade das bases fiscais, com a reativa��o do Bolsa Fam�lia embaixo do teto de gastos.

"Precisamos aprovar a PEC dos precat�rios para acabar com a imprevisibilidade de outros poderes, porque os poderes s�o independentes, cada um pode fazer o que quiser, pode aprovar os gastos que quiser, mas eu tamb�m tenho obriga��o constitucional de seguir a responsabilidade fiscal. Ent�o, quem der um comando de gastos tem de se submeter a uma execu��o adequada, tem de ser exequ�vel o Or�amento da Uni�o", disse o ministro, ao falar do crescimento das despesas de precat�rios, que s�o valores devidos a empresas, pessoas f�sicas e at� mesmo entes federativos pela Uni�o ap�s senten�a definitiva na Justi�a.

Al�m da PEC dos precat�rios que tramita no Congresso, que prop�e que a Uni�o possa pagar de imediato apenas os menores valores devidos e as grandes d�vidas de precat�rios sejam parceladas, o governo quer o aval do Judici�rio para que esse parcelamento seja considerado constitucional.

Segundo Guedes, o Supremo entende isso porque j� permitiu que Estados e munic�pios fizessem esse parcelamento no pagamento de precat�rios. "Ent�o, basta uma boa vontade para entender que o governo federal, da mesma forma que os Estados e munic�pios, quando ele for atingido por um meteoro, ele precisa de ajuda. N�s precisamos de disciplina nesses gastos. Ent�o, teremos previsibilidade dos gastos e exequibilidade. N�o se discute o m�rito. Est�o a� os R$ 90 bilh�es (de d�vidas de precat�rios), ser�o pagos. Agora, hoje, eu consigo pagar R$ 50 bilh�es, os outros R$ 40 bilh�es eu vou pagar logo que puder. Sem violar a Constitui��o e os preceitos constitucionais."

O ministro lembrou que boa parte dos gastos de precat�rios que est�o sendo agora cobrados foram emitidos h� quase duas d�cadas e, "de repente, ca�ram no ano eleitoral". "Boa parte desses gastos caem (para pagamento) e completamente sem previs�o. Meteoros lan�ados em 2002 e caem no meio do nosso governo, n�o vou achar que � a politiza��o do Judici�rio. Mas tive de pedir ajuda ao Supremo", disse o ministro.

Guedes lembrou que o aumento do benef�cio do Bolsa Fam�lia, para R$ 300, depende da solu��o dos precat�rios. "S� queremos um Bolsa Fam�lia moderado, mas nem isso ser� poss�vel se n�o conseguirmos encontrar respaldo jur�dico, legislativo. Um tem de nos autorizar, a PEC, e outro tem de dizer que compreende, que � constitucional."


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