
Apesar de ter sido divulgada somente nessa ter�a (13/9), o pa�s j� havia parado de comprar carne de estabelecimentos do estado desde o dia 6 de setembro.
A Saudi Food and Drug Authority (SFDA), ag�ncia governamental que regula alimentos e medicamentos na Ar�bia Saudita, divulgou uma
lista atualizada
com os estabelecimentos brasileiros autorizados para exportar carne bovina ao pa�s.
Os cinco frigor�ficos mineiros que haviam sido vetados pelos sauditas j� estavam em "verde" na rela��o divulgada, ou seja, com permiss�o concedida para vender os produtos.
Os cinco frigor�ficos mineiros que haviam sido vetados pelos sauditas j� estavam em "verde" na rela��o divulgada, ou seja, com permiss�o concedida para vender os produtos.
A ag�ncia saudita n�o havia informado o motivo da suspens�o. O Minist�rio da Agricultura, no entanto, confirmou que a interrup��o estava relacionada ao caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o mal da "vaca louca", uma vez que um caso da doen�a foi identificado em Minas e outro no Mato Grosso.
A Organiza��o Mundial de Sa�de Animal (OIE) j� havia conclu�do que os casos identificados em Minas Gerais e Mato Grosso n�o representavam risco para a cadeia de produ��o bovina brasileira.
Para o analista de economia e pol�tica Miguel Daoud, a restri��o imposta pela Ar�bia Saudita foi levada mais pelo lado comercial do que sanit�rio. O especialista disse que a interrup��o foi estrat�gica, com intuito de negociar pre�o. Na vis�o de Daoud, como a demanda por carne bovina brasileira � grande, os sauditas n�o tiveram for�a para alterar os valores.
“S�o estrat�gias comerciais. A Ar�bia Saudita se valeu da interrup��o do fornecimento, n�o por quest�es sanit�rias, mas, sim, por quest�es comerciais, mas viu que nesse momento essa estrat�gia n�o vai funcionar e retomaram a importa��o”, analisou.
Agora, o Brasil deve se concentrar no di�logo com a China no sentido da libera��o da exporta��o de carne bovina para o pa�s. As vendas est�o suspensas desde o dia 4 de setembro, seguindo o protocolo que determina a suspens�o de embarque das carnes em caso de identifica��o da "vaca louca".
Miguel Daoud aposta que as restri��es devem ser retiradas em at� 10 dias. “Devem voltar. Mais cinco, seis dias essa situa��o volta. No m�ximo em 10 dias volta, n�o vai demorar mais do que isso”, projetou.
Quest�o comercial
Para o analista de economia e pol�tica Miguel Daoud, a restri��o imposta pela Ar�bia Saudita foi levada mais pelo lado comercial do que sanit�rio. O especialista disse que a interrup��o foi estrat�gica, com intuito de negociar pre�o. Na vis�o de Daoud, como a demanda por carne bovina brasileira � grande, os sauditas n�o tiveram for�a para alterar os valores.
“S�o estrat�gias comerciais. A Ar�bia Saudita se valeu da interrup��o do fornecimento, n�o por quest�es sanit�rias, mas, sim, por quest�es comerciais, mas viu que nesse momento essa estrat�gia n�o vai funcionar e retomaram a importa��o”, analisou.
Agora, o Brasil deve se concentrar no di�logo com a China no sentido da libera��o da exporta��o de carne bovina para o pa�s. As vendas est�o suspensas desde o dia 4 de setembro, seguindo o protocolo que determina a suspens�o de embarque das carnes em caso de identifica��o da "vaca louca".
Miguel Daoud aposta que as restri��es devem ser retiradas em at� 10 dias. “Devem voltar. Mais cinco, seis dias essa situa��o volta. No m�ximo em 10 dias volta, n�o vai demorar mais do que isso”, projetou.
N�meros expressivos do setor
As cifras envolvendo a negocia��o de carnes de frigor�ficos de Minas Gerais s�o bastante expressivas. O estado apurou receita de US$ 586 milh�es somente de janeiro a agosto deste ano envolvendo acordos de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada.
O valor representa um aumento de 20,1% se comparado com o mesmo per�odo do ano passado, contribuindo, ainda, com 2,2% do total de vendas externas do estado, que somaram US$ 26,663 bilh�es.
O valor representa um aumento de 20,1% se comparado com o mesmo per�odo do ano passado, contribuindo, ainda, com 2,2% do total de vendas externas do estado, que somaram US$ 26,663 bilh�es.
Outros tipos de carnes, como de aves e miudezas, frescas, refrigeradas ou congeladas tamb�m registraram n�meros consider�veis nos oito primeiros meses do ano: foram US$ 167 milh�es em vendas, um aumento de 38,4% em rela��o ao mesmo per�odo de 2020.