
A reportagem do
Estado de Minas
apurou que o Posto Santa Maria 2 (Ipiranga), localizado na esquina da Avenida do Contorno com a Rua Niquelina, no Bairro Santa Efig�nia, Regi�o Centro-Sul da capital, n�o tem gasolina nem etanol desde �s 15h. Segundo o gerente, n�o h� previs�o de reposi��o.

Outro posto localizado na Rua da Bahia, esquina com a Rua Bernardo Guimar�es, no Bairro de Lourdes, est� sem gasolina comum desde o meio da tarde. H� somente etanol e gasolina aditivada, por�m, segundo um frentista esses combust�veis tamb�m devem acabar nas pr�ximas horas.
Em outros estabelecimentos que ainda t�m estoque de combust�veis, a movimenta��o de motoristas para abastecer os carros � grande. No Posto Leste, localizado na Avenida dos Andradas, Bairro Santa Efig�nia, j� h� uma fila de carros.

O Posto Eco, na Rua dos Tupis,1774, no Barro Preto apresenta movimento de ve�culos para abastecer, assim como os postos Nossa Senhora de F�tima, na Avenida dos Andradas, 1350; o Posto Center Sul, na Rodovia Br-356, 540, no Bairro Sion e na Avenida Prudente de Morais, 1133, no Bairro Santo Ant�nio.

Risco real de desabastecimento
Em nota divulgada no in�cio da noite desta quinta, o Minaspetro admite o desabastecimento em postos do estado e alerta aos motoristas que n�o fa�am corrida aos postos, ampliando o risco de faltar combust�vel.
"O Minaspetro est� monitorando a situa��o da greve dos tanqueiros e informa que os postos com estoques reduzidos j� apresentam problemas de abastecimento. Com a paralisa��o, todas as regi�es do estado est�o sendo prejudicadas, impactando fortemente o abastecimento de Minas Gerais, tendo em vista que a base de Betim � estrat�gica para a distribui��o de combust�veis estadual.
"O Sindicato informa ainda que entrou em contato formalmente com o governo de Minas e solicitou que o pleito dos caminhoneiros fosse atendido.
Segundo a nota, "uma das solu��es apontadas para se abrir a negocia��o foi o congelamento do PMPF, base de c�lculo para a incid�ncia do ICMS, pleito do Minaspetro desde o in�cio da pandemia. O congelamento do pre�o de pauta conteria momentaneamente a escalada dos pre�os na bomba".
O Minaspetro alerta para que a popula��o n�o fa�a uma corrida aos postos. segundo a nota, "� justamente essa a��o que pode causar e agravar o desabastecimento".
"O Sindicato reitera que � solid�rio ao pleito dos caminhoneiros e tem trabalhado fortemente junto �s autoridades em busca de solu��es para a redu��o do ICMS, contudo, o Minaspetro acredita que a greve n�o � a melhor solu��o para o problema, uma vez que a paralisa��o prejudica a popula��o e gera ainda mais incertezas no mercado de combust�veis j� em crise nacional", finaliza a nota.
Paralisa��o e escolta at� os aeroportos
Caminh�es-tanque que chegam para abastecer nas distribuidoras de combust�veis
est�o sendo acompanhados por viaturas da Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG), em Betim, na Grande BH. Muitos deles temem sofrer retalia��o por parte dos manifestantes que protestam na entrada das distribuidoras, desde a manh� desta quinta-feira.
Em nota, a Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclareceu que est� fazendo "a escolta das carretas de combust�veis at� pontos seguros e que Batalh�o de Opera��es Especiais (BOPE) atua na escolta de combust�veis para os aeroportos".

“N�s n�o aguentamos mais as altas (nos pre�os) dos combust�veis. O �leo diesel representa hoje quase 70% do valor do frete. As transportadoras est�o quebrando, transportadoras que s�o hist�ricas no estado, n�o aguentam mais trabalhar. Pedimos a sensibilidade do governo, mas o governo n�o est� se importando com essa categoria, que hoje carrega mais de um ter�o da economia do estado”, afirma o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes.
De acordo com ele, a paralisa��o vai continuar at� que o governo decida negociar com a categoria.
Sobre a falta de combust�veis registrada em alguns postos da capital, o Sindicato do Com�rcio Varejista de Derivados de Petr�leo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) afirmou, por meio de nota que "conforme previsto, os postos que possu�am estoques baixos, tiveram problemas."
Na manh� desta quinta-feira, a entidade informou, tamb�m em nota, que apoia os caminhoneiros. Por�m avalia que, se o movimento durar mais de 24 horas, pode haver desabastecimento de combust�veis em postos com estoques mais baixos.
*Estagi�ria sob supervis�o