
O
pre�o
do
combust�vel
est� cada dia maior. Em Belo Horizonte, tem posto cobrando a
gasolina
a quase R$ 7. Na BR-356, Bairro Sion, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, os consumidores j� pagam R$ 6,998 pela gasolina comum. A aditivada rompeu a barreira e chegou a R$ 7,098.

Para os motoristas, o sofrimento na hora de pagar � incontest�vel. "Est� imposs�vel andar de carro", reclama Solange Gomes. A condutora prefere abastecer pela quilometragem que vai rodar. Neste s�bado, ela precisou desembolsar R$ 200.

O m�dico Olavo Sales prefere andar de motocicleta – o que ajuda a economizar. "N�o sou de esquerda. A crise � no mundo todo, falta boa vontade dos governantes. Quanto est� custando a cerveja ?", ele indaga.
Pre�o do combust�vel
A atual pol�tica de pre�os da Petrobras completou cinco anos neste m�s de outubro. Segundo o Observat�rio Social da Petrobras (OSP), justamente neste m�s, o valor real da gasolina, descontada a infla��o, atingiu patamar recorde. O observat�rio � mantido pela Federa��o Nacional dos Petroleiros (FNP), organiza��o sindical representante de empregados da estatal.
Varia��o com d�lar
Segundo o OSP, desde que o PPI (Pre�o de Paridade de Importa��o) foi implementado, em 2016, no governo de Michel Temer, os combust�veis vendidos no Brasil acumulam uma alta muito acima da infla��o. Nesse per�odo de cinco anos, a gasolina registrou aumento real de 39%, com reajuste nominal (sem ajuste da infla��o) de 79%.
O litro do diesel S-10 superou a infla��o em 28,7% e teve crescimento nominal de 60%. J� o g�s de cozinha foi o recordista, com uma alta real de 48% acima da infla��o e 84% em termos nominais.
G�s de cozinha
O g�s de cozinha vem superando recordes desde mar�o deste ano, m�s em que o diesel S-10 tamb�m bateu o recorde anterior, que era de R$ 4,47, alcan�ado em maio de 2018.
"No anivers�rio de cinco anos do PPI, o nosso presente s�o os maiores n�veis de pre�o da hist�ria", afirma o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Pol�ticos e Sociais (Ibeps).
O PPI se baseia nos custos de importa��o, que incluem transporte e taxas portu�rias como principais refer�ncias para o c�lculo dos combust�veis. A varia��o do d�lar e do barril de petr�leo tem influ�ncia direta no c�lculo dos combust�veis.