
L�der da greve dos caminhoneiros em 2018, o presidente da Associa��o Brasileira de Condutores de Ve�culos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como "Chor�o" , � um dos principais entusiastas da paralisa��o prevista para o dia 1º de novembro. Em v�deo , o caminhoneiros faz um pedido a toda categoria: para lutarem pelos seus direitos.
"Estou em S�o Paulo, buscando apoio de todos os outros segmentos para fortalecer a nossa luta. Para que o Governo tenha sensibilidade e retire o Pre�o de Paridade de Importa��o (PPI). Pe�o apoio a todos os nossos irm�os caminhoneiros que a partir de amanh� (01/11), cruzemos os bra�os. Voc� que n�o est� mais aguentando essa situa��o, como os pre�os dos combust�veis, as nossas leis que conquistamos que n�o est� sendo cumprida, aposentadoria especial, marco regulat�rio, DT-e, etc. vamos juntos que juntos seremos mais fortes", declarou Chor�o.
Em nota, a Confedera��o Nacional dos Transportadores Aut�nomos (CNTA), em conjunto com o sistema de sindicatos e federa��es, informou que compartilha da insatisfa��o crescente da categoria devido � precariedade das condi��es de trabalho e, principalmente, dos valores praticados na contrata��o dos servi�os de frete, que n�o acompanham os custos decorrentes da opera��o do transporte rodovi�rio de cargas.
"Ref�ns de um sistema perverso que n�o permite m�nimas condi��es de negocia��o e liberdade da sua contrata��o, acabam v�timas com uma fragilidade financeira resultante da desigualdade econ�mica entre contratantes e contratados, n�o conseguindo repassar os reajustes dos insumos necess�rios", afirma.
A CNTA observa que o trabalho da entidade � focado no desenvolvimento de medidas estruturais relevantes para o transportador aut�nomo de cargas (TAC), que possibilitem atenuar o desequil�brio existente e pacificar o setor. "A CNTA dedica-se intensamente na viabiliza��o da contrata��o direta dos caminhoneiros aut�nomos para que possam assumir o protagonismo e controle das suas atividades laborais e deixem de ser v�timas do sistema atual",observa.
Por�m, a CNTA informou em nota que ainda n�o foi consultada sobre nenhum dos temas tido como pauta para eventual movimento de paralisa��o da categoria e que n�o apoia a greve. "Informamos que em consulta � base representativa da categoria (sindicatos), n�o h� ades�o para qualquer movimento de paralisa��o ou greve e que uma paralisa��o neste momento impactaria negativamente ainda mais a vida do caminhoneiro aut�nomo, al�m de trazer reflexos nefastos para a sociedade e para a economia do pa�s".