
De acordo com o gerente de pesquisa do Instituto, Eduardo Antunes, a varia��o dos valores pode at� ser considerada 'comum', pois em um m�s alguns valores tendem a baixar e outros a elevar.
"Os itens aliment�cios v�m sofrendo uma altern�ncia significativa no valor h� um tempo. Isso tamb�m reflete na cesta b�sica, que � composta s� de item aliment�cio, tem muito hortifruti, que � bastante suscet�vel a varia��es grandes. O principal vil�o desse m�s foi o tomate. Basicamente o que gerou essa grande varia��o de pre�o para cesta b�sica desse m�s", explica.
Antunes destaca que a varia��o no valor dos produtos aliment�cios sofre influ�ncia de diversas fatores, al�m da produ��o e distribui��o, e que o per�odo de incerteza, os ajustes econ�micos, e a normaliza��o das produ��es, que vem sendo realizada gradualmente, afetam diretamente essa mudan�a de valores.

A dona de casa Rita Val�ria Ferreira, de 58 anos, diz que j� consegue sentir o impacto da alta dos valores no seu dia a dia: "Estive no supermercado e estive assustada. Cada semana que voc� vai ao supermercado o aumento est� assustador. O pre�o da batata � R$4,98. O tomate est� cada vez mais caro. Os pre�os aumentaram muito. A cesta b�sica est� dando uma diferen�a muito grande", destaca.
Com o pre�o do p�o franc�s elevado, Rita diz que tem buscado como alternativa preparar um biscoito caseiro, mas que, ainda sim, a farinha de trigo tamb�m est� muito cara. "Temos que ir modificando a alimenta��o para ver se fica mais em conta, porque est� assustador.", ressalta.
CUSTO DE VIDA MAIS ELEVADO
Mas n�o foi s� na quest�o aliment�cia que Belo Horizonte apresentou alta. Segundo os dados do Ipead, o custo de vida na cidade teve aumento de 0,95% em outubro.
O c�lculo � realizado atrav�s do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) e do �ndice de Pre�os ao Consumidor Restrito (IPCR) que atrav�s de um c�lculo mensal, acompanha aproximadamente 242 produtos, onde s�o observados a varia��o de pre�o, com base em pesos, que definem os itens de maior relev�ncia para a composi��o das fam�lias. Este �ndice leva em conta tanto produtos aliment�cios quanto com itens n�o aliment�cios.
O c�lculo � realizado atrav�s do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) e do �ndice de Pre�os ao Consumidor Restrito (IPCR) que atrav�s de um c�lculo mensal, acompanha aproximadamente 242 produtos, onde s�o observados a varia��o de pre�o, com base em pesos, que definem os itens de maior relev�ncia para a composi��o das fam�lias. Este �ndice leva em conta tanto produtos aliment�cios quanto com itens n�o aliment�cios.
O estudo mostra que um dos grandes fatores que contribu�ram para o aumento dessa varia��o no m�s de outubro foram as excurs�es, que apresentaram uma alta de 8,93%.
Segundo o diretor de pesquisa do Instituto, outras varia��es tamb�m foram respons�veis pelo aumento, como o pre�o da gasolina e do g�s de cozinha, mas que as excurs�es apresentaram a maior eleva��o significativa no resultado.
Segundo o diretor de pesquisa do Instituto, outras varia��es tamb�m foram respons�veis pelo aumento, como o pre�o da gasolina e do g�s de cozinha, mas que as excurs�es apresentaram a maior eleva��o significativa no resultado.
"O setor estava bem retra�do, bem reprimido por conta da pandemia. Com esse arrefecimento dos �ndices da pandemia no Brasil e a reabertura de v�rios outros locais para turismo, o item excurs�es apareceu de forma significativa neste m�s de outubro, mostrando um aumento de demanda, que tamb�m gera uma press�o no pre�o", finaliza.
* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira