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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

Vale produz areia sustent�vel para diminuir rejeitos de barragens

Empresa investiu R$ 50 milh�es em tecnologia nas opera��es de min�rio na Mina de Brucutu, em S�o Gon�alo do Rio Abaixo, para ceder produto � constru��o civil


29/11/2021 16:43 - atualizado 29/11/2021 18:22

Mina
Areia � produzida e escoada na Mina de Brucutu (foto: Vale/Divulga��o)

Com um investimento em torno de R$ 50 milh�es desde 2014, a Vale iniciou a produ��o de areia para reduzir o descarte de rejeitos na opera��o de min�rio em Minas Gerais. O material produzido tem sido destinado para a venda ou doa��o para uso na constru��o civil.

 


At� o momento, 250 mil toneladas de areia j� foram produzidas pela empresa em 2021 na Mina de Brucutu, em S�o Gon�alo do Rio Abaixo. No ano que vem, a companhia projeta que a quantidade produzida chegue a 1 milh�o de toneladas com a inclus�o de outras minas no estado, que j� passam pelo processo de regulariza��o ambiental e miner�ria para a fabrica��o do insumo.

“Queremos fazer com que nossas opera��es sejam sustent�veis dentro do conceito de economia circular, onde, em vez de dispor esse produto em estruturas geot�cnicas, trazemos isso para a economia. Cada tonelada que conseguimos destinar como produto, deixamos de colocar uma tonelada dentro de uma estrutura de barragem, o que traz uma solu��o ambiental”, afirma o gerente de Novos Neg�cios da Vale, Andr� Vilhena.

Para que a opera��o fosse feita, a empresa investiu em pesquisas em parcerias com v�rias universidades e institui��es internacionais. Al�m da estrutura existente nas minas de min�rio de ferro, a companhia tamb�m conta com a rede ferrovi�ria e rodovi�ria j� desenvolvida para escoamento da areia para mercados em Minas, Esp�rito Santo, Distrito Federal e S�o Paulo.

 

Para Vilhena, o processo desenvolvido pela Vale ajuda a minimizar os impactos na natureza: “Hoje, o consumo de areia no mundo est� na faixa de 40 a 50 bilh�es de toneladas. � um consumo muito elevado, o segundo maior recurso mais consumido. E grande parte desse consumo � feito de forma predat�ria e ilegal, nos leitos de rios e lagoas, o que vem causando problemas ambientais. No Brasil, s�o mais de 300 milh�es de toneladas de consumo de areia. Quando trazemos o produto da Vale, conseguimos uma solu��o para essa extra��o predat�ria”.

O gerente-executivo de Licenciamento Ambiental da Vale, Rodrigo Dutra Amaral, afirma que a areia sustent�vel passou por v�rios testes de insalubridade: “Nossa areia tem estabilidade qu�mica, em fun��o de passar por processo industrial. Do ponto de vista ambiental, ela tem s�lica e um teor pequeno de ferro, com colora��o mais escura. A areia n�o apresentou nenhuma rea��o t�xica nos testes”.

De acordo com Bruno Batista, engenheiro respons�vel pela opera��o de areia na Mina Brucutu, a areia sustent�vel apresentou resultados melhores no uso na constru��o civil: “Em termos pr�ticos, o produto � o mesmo. A diferen�a � que nossa areia � retirada de uma fonte sustent�vel. A areia tem se demonstrado com qualidade melhor do que a areia natural, principalmente pelo controle de qualidade e pela estabilidade de fornecimento. Temos longa tradi��o nesses processos. A aplica��o da areia traz resultados melhores”.

 

F�brica em Itabirito

 
No ano passado, a Vale tamb�m inaugurou a F�brica de Blocos do Pico, em Itabirito, primeira planta piloto de produtos para fabrica��o de blocos e artefatos para a constru��o civil, cuja mat�ria-prima principal � o rejeito da atividade de minera��o. Pesquisadores do Centro Federal de Educa��o Tecnol�gica de Minas Gerais (Cefet-MG) atuam e supervisionam as etapas de produ��o.

Em outra frente, a empresa vem desenvolvendo tecnologia para aumentar o processamento de seus min�rios a seco, ou seja, sem o uso de �gua. “Temos uma diferencia��o de processos nas opera��es de Minas Gerais e Par� pela qualidade do material. Em Caraj�s, temos um min�rio com maior qualidade no momento da extra��o. Com isso, o processo � mais simplificado e n�o passa por todas as etapas que temos em Minas. Aqui, as minas s�o de maioridade e os min�rios t�m uma qualidade pior que de Caraj�s. O processo de Caraj�s n�o tem a etapa de concentra��o, por isso dizemos que o processamento � seco”.


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