
“� um segmento que tem inovado para atrair novos neg�cios. N�o � toa, em 62,8% das empresas, o gasto m�dio dos tutores varia entre R$ 25 a R$ 100”, observa a economista da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecom�rcio MG), Gabriela Martins.
Considerado um segmento promissor, os pet shops t�m ganhado espa�o nos �ltimos anos. Com faturamento de R$ 40,1 bilh�es em 2020, o Brasil est� entre os tr�s maiores mercados do mundo para produtos pet.
O valor � 13,5% superior ao registrado em 2019, de acordo com o Instituto Pet Brasil. Esses produtos buscam atender mais de 140 milh�es de animais de estima��o, segundo a Associa��o Brasileira da Ind�stria de Produtos para Animais de Estima��o (Abinpet).
Mais produtos e servi�os para fidelizar o cliente
Segundo a pesquisa, os pet shops t�m ampliado seu mix de produtos e servi�os para fidelizar os clientes. Entre os segmentos mais buscados pelos tutores est�o:
- aliment�cios (36,9%)
- medicinais (33,6%)
- higiene (27,0%)
- acess�rios para o animal (23,7%)
- brinquedos (20,7%)
- vestimentas (8,3%)
J� entre os servi�os est�o:
- banho e tosa (56,4%)
- transporte (52,5%)
- hospedagem (26,0%)
- adestramento (25,0%)
- passeador de c�es (13,3%), os chamados dog walkers
Em rela��o aos servi�os veterin�rios, embora quatro em cada dez empresas fa�am esse tipo de atendimento, 83,2% desses estabelecimentos n�o s�o abertos a todos os animais.
“A pesquisa captou uma oferta de 3,7% de planos de sa�de para pets. Embora ainda pequeno, esse mercado segue em expans�o e atento a uma rotina de cuidado crescente por parte dos tutores”, explica Gabriela.
Para fidelizar esse p�blico, 54,5% dos empres�rios afirmaram oferecer algum diferencial em rela��o � concorr�ncia. Entre os atrativos est�o programas de fidelidade e assinatura, qualidade no atendimento, transporte para os animais, variedade de produtos e servi�os, atendimento personalizado e promo��es.
Atua��o on-line
Apesar desses diferenciais, s� 37,8% usam a internet como uma modalidade de vendas.
“Muitas empresas s�o de pequeno porte, o que pode ser um fator complicador para a implanta��o de servi�os on-line, que demandam mais investimento. Por�m, dos empres�rios ouvidos, 11,4% pretendem adot�-los no prazo de seis meses (40,0%)”, destaca a economista.
Segundo a pesquisa, os canais de vendas on-line mais utilizados por quem atua nesse segmento s�o:
- redes sociais (79,7%)
- WhatsApp (57,1%)
- marketplace (15%)
J� os principais meios de divulga��o adotados pelos pet shops s�o:
- redes sociais (82,2%),
- cart�es e panfletos (7,5%)
- indica��o de clientes (6,7%)
Impactos da pandemia
Assim como todo o varejo, o segmento de pet shop tamb�m sofreu os efeitos da pandemia de COVID-19. Mais da metade dos entrevistados (54,3%) sentiu algum impacto com a crise.
Para 67,9% desses empres�rios, o efeito foi negativo, enquanto 24,6% consideraram positivo. Entre os estabelecimentos prejudicados pela pandemia, 94,5% registraram queda nas vendas, 14,7% dispensaram funcion�rios e 9,8% fecharam a loja durante a paralisa��o das atividades.
Entre as empresas beneficiadas pela pandemia, 66,1% notaram aumento na procura por servi�os, 49,2% perceberam melhora na procura de produtos e 15,3% ampliaram seus canais de venda.
Para 10,2%, os impactos positivos est�o relacionados � aquisi��o de mais pets, pelos tutores, durante a pandemia, � oferta de transporte gratuito e ao aux�lio emergencial disponibilizado pelo governo federal.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.