
A falsa central de atendimento e o falso funcion�rio fazem parte dos golpes em que os moradores de S�o Sebasti�o do Para�so, no Sul de Minas, mais ca�ram em 2021. A informa��o � da Coordenadoria de Prote��o e Defesa do Consumidor (Procon) da cidade.
Segundo o relat�rio, no golpe da falsa central de atendimento, o golpista finge ser funcion�rio da institui��o financeira e diz estar com problemas no cadastro ou irregularidades na conta. A v�tima fornece informa��es pessoais sobre sua conta, e, com isso, o bandido realiza transa��es fraudulentas.
Segundo o relat�rio, no golpe da falsa central de atendimento, o golpista finge ser funcion�rio da institui��o financeira e diz estar com problemas no cadastro ou irregularidades na conta. A v�tima fornece informa��es pessoais sobre sua conta, e, com isso, o bandido realiza transa��es fraudulentas.
No ano passado, o Procon realizou 4079 atendimentos, dos quais foram cadastrados no �rg�o em torno de 3.950 solicita��es. Desse n�mero, 1.857 atendimentos foram pertinentes a problemas relacionados a “Assuntos Financeiros”, onde s�o computados os golpes.
Conforme destaca o coordenador do Procon, F�bio Martins, 43% dos atendimentos s�o referentes a assuntos financeiros. “Antes, grande parte dos atendimentos se referiam a sistema de telefonia, mas houve essa mudan�a em 2021. Dentro das quest�es financeiras, o p�blico que mais teve problemas foi de 40 a 70 anos, entre eles cobran�as indevidas agregadas � conta, empr�stimos, cart�es de cr�dito, cons�rcio, entre outros”, ressalta.
No quesito fraldes banc�rias, houve reclama��es atinentes ao golpe do falso empr�stimo pessoal. O consumidor, induzido por alguma propaganda “vantajosa”, acessa algum site ou mesmo clica em alguma foto, sendo direcionado a uma p�gina de uma suposta financeira que oferta empr�stimos com taxas de juros muito baixa, e at� sem consulta ao SPC/SERASA.
Ao preencher as informa��es cadastrais, o consumidor � redirecionado a uma conversa via app whatsapp, com um suposto representante da financeira, no qual solicita a assinatura do contrato. Ap�s assinatura e envio do contrato, o representante solicita uma antecipa��o de alguma tarifa (seguro, fian�a, tributo etc.), sob o argumento que o valor a ser pago ser� devolvido, com o empr�stimo, todavia, o consumidor paga a tarifa, e n�o recebe nenhum valor emprestado.
Al�m disso, tamb�m foram registradas reclama��es sobre o “golpe do motoboy”, em que o golpista liga para a v�tima, diz pertencer � central de relacionamento, informa haver problemas com o cart�o da v�tima e pede que ligue na central de relacionamento informando o 0800, para contestar a suposta cobran�a.
A vitima liga, mas o golpista se passa por atendente da institui��o financeira. A vitima acaba informando seus dados pessoais e a sua senha num�rica. Na sequ�ncia, dizem que enviaram um “representante do banco” ou mesmo um “investigador da policia” na casa da v�tima para pegar o cart�o e fazer a “investiga��o da fraude”.
O golpista vai, pega o cart�o, e em posse do cart�o e senha, que havia sido digitada/informada anteriormente, realizam in�meras opera��es esp�rias.
Ao preencher as informa��es cadastrais, o consumidor � redirecionado a uma conversa via app whatsapp, com um suposto representante da financeira, no qual solicita a assinatura do contrato. Ap�s assinatura e envio do contrato, o representante solicita uma antecipa��o de alguma tarifa (seguro, fian�a, tributo etc.), sob o argumento que o valor a ser pago ser� devolvido, com o empr�stimo, todavia, o consumidor paga a tarifa, e n�o recebe nenhum valor emprestado.
Al�m disso, tamb�m foram registradas reclama��es sobre o “golpe do motoboy”, em que o golpista liga para a v�tima, diz pertencer � central de relacionamento, informa haver problemas com o cart�o da v�tima e pede que ligue na central de relacionamento informando o 0800, para contestar a suposta cobran�a.
A vitima liga, mas o golpista se passa por atendente da institui��o financeira. A vitima acaba informando seus dados pessoais e a sua senha num�rica. Na sequ�ncia, dizem que enviaram um “representante do banco” ou mesmo um “investigador da policia” na casa da v�tima para pegar o cart�o e fazer a “investiga��o da fraude”.
O golpista vai, pega o cart�o, e em posse do cart�o e senha, que havia sido digitada/informada anteriormente, realizam in�meras opera��es esp�rias.
Outro golpe muito comum registrado no Procon de Para�so � o “Phishing”, em que o golpista envia links, e-mails e SMS para a v�tima com mensagens que, na maioria das vezes, exploram as emo��es (curiosidade, oportunidade �nica, lucro, medo, etc), fazendo com que ela clique nos links e anexos que subtraem dados pessoais ou induzem a realizar cadastros ou fornecer informa��es de sua pessoa.
O Golpe do Cons�rcio/Carta de Cr�dito Contemplada tamb�m figura na lista do Procon em S�o Sebasti�o do Para�so. O consumidor recebe proposta de “transfer�ncia” de cota contemplada de cons�cio, para aquisi��o imediata de bem, mediante o pagamento de um valor como “entrada” sem, contudo, receber informa��es b�sicas, tais como nome do titular da cota ou administradora do cons�rcio.
Ap�s o pagamento e assinatura de contrato, � prometida a transfer�ncia da carta de cr�dito em at� 90 dias para o nome do consumidor, o que n�o ocorre. Ao procurar a empresa, o consumidor se depara com portas fechadas ou n�o encontra o endere�o fornecido, bem como os telefones fornecidos n�o existem/n�o atendem.
Ap�s o pagamento e assinatura de contrato, � prometida a transfer�ncia da carta de cr�dito em at� 90 dias para o nome do consumidor, o que n�o ocorre. Ao procurar a empresa, o consumidor se depara com portas fechadas ou n�o encontra o endere�o fornecido, bem como os telefones fornecidos n�o existem/n�o atendem.
Outro golpe comum no Procon em Para�so no ano que passou foi o “Falso Boleto”. O golpista, valendo-se de engenharia social ou de um link fraudulento, altera o c�digo de barras de modo que o valor caia na conta do integrante da quadrilha. Geralmente, o boleto � conseguido pelo consumidor mediante procura na internet, ou em redes sociais.
O Golpe da Lista Telef�nica tamb�m � muito comum. A t�tica dos golpistas � quase sempre a mesma. Em geral, o esquema tem in�cio quando o representante de uma suposta empresa liga para comerciantes e prestadores de servi�os de atua��o local – como cl�nicas, escrit�rios etc – e com uma �tima l�bia, oferecem publicidade gratuita em um cat�logo telef�nico ou site na internet, ou mesmo, solicitam a atualiza��o cadastral junto a lista telef�nica.
Para “formalizar” a proposta, o vendedor solicita a confirma��o de dados cadastrais da empresa. As informa��es servem para elaborar um contrato a ser repassado ao novo cliente, que costuma assinar o documento sem ler e conferir o conte�do. O contato acontece com qualquer funcion�rio da empresa, havendo sempre uma press�o para a assinatura do formul�rio, e posterior devolu��o do documento via e-mail, ou mesmo, pelo whatsapp, o mais breve poss�vel.
O problema est� nas entrelinhas da suposta atualiza��o cadastral, que nada mais � do que um contrato de presta��o de servi�o de divulga��o dos dados da empresa num site de classificados. Ao analisar detalhadamente o referido contrato, constata a men��o dos valores e a forma de pagamento da suposta presta��o de servi�o.
Para “formalizar” a proposta, o vendedor solicita a confirma��o de dados cadastrais da empresa. As informa��es servem para elaborar um contrato a ser repassado ao novo cliente, que costuma assinar o documento sem ler e conferir o conte�do. O contato acontece com qualquer funcion�rio da empresa, havendo sempre uma press�o para a assinatura do formul�rio, e posterior devolu��o do documento via e-mail, ou mesmo, pelo whatsapp, o mais breve poss�vel.
O problema est� nas entrelinhas da suposta atualiza��o cadastral, que nada mais � do que um contrato de presta��o de servi�o de divulga��o dos dados da empresa num site de classificados. Ao analisar detalhadamente o referido contrato, constata a men��o dos valores e a forma de pagamento da suposta presta��o de servi�o.
Como evitar o golpe
Segundo F�bio Martins, h� v�rias maneiras de o consumidor se precaver e evitar cair em golpes. Abaixo, listamos algumas das orienta��es:
- Evite usar computadores p�blicos e redes abertas de wi-fi para acessar conta banc�ria ou fazer compras online;
- Nunca confirme dados pessoais via telefone, ou mesmo, abra e-mails de origem ou de proced�ncia duvidosa;
- N�o execute programas, abra arquivos ou clique em links que estejam anexados ou no corpo desses e-mails;
- Delete esses e-mails e, caso tenha clicado em alguma parte deste e-mail e executado um programa, comunique imediatamente ao seu banco o ocorrido e altere todas as suas senhas de acesso � sua conta banc�ria em outro computador confi�vel, ou no mesmo, ap�s uma verifica��o completa de infec��o de v�rus por um t�cnico confi�vel;
- Nunca digite suas informa��es pessoais ou mesmo utilize seu cart�o para fazer compras em sites desconhecidos;
- Verifique se os dados do “Benefici�rio do Boleto” correspondem aos de quem vendeu o produto ou servi�o. Desconfie se o c�digo de barras estiver com falhas que apresentem espa�os excessivos entre as barras ou qualquer outra altera��o que impossibilite o reconhecimento pela leitora:
- Sempre que tiver d�vidas sobre a veracidade de um boleto de cobran�a, consulte diretamente o fornecedor que o emitiu, evitando a reimpress�o de boletos de cobran�a em sites que n�o sejam do banco emissor do boleto:
- Evite negociar valores de descontos de boletos com pessoas estranhas, ou que se identificam como funcion�rios dos bancos ou de empresas de cobran�a, ainda mais se for via app WhatsApp.
Caso tenha sido v�tima, F�bio lembra que a pessoa deve entrar em contato com o banco o mais breve poss�vel e formalizar a reclama��o, anotando o n�mero do protocolo; tirar c�pia do comprovante de pagamento e demais documentos correlatos ao problema.
Em posse de todas essas informa��es, procure a Delegacia de Pol�cia para registrar o Boletim de Ocorr�ncia. Caso haja alguma d�vida, procure o Procon Municipal, ou mesmo as autoridades policiais.
Em posse de todas essas informa��es, procure a Delegacia de Pol�cia para registrar o Boletim de Ocorr�ncia. Caso haja alguma d�vida, procure o Procon Municipal, ou mesmo as autoridades policiais.
O Procon Municipal de S�o Sebasti�o do Para�so est� localizado na Rua Pimenta de P�dua, 1237, Centro. D�vidas e necessidades via Telefone (35) 3539-1092 / 1093. E-mail [email protected].