
No �ltimo trimestre, houve um crescimento de 0,5%, o que contribuiu para a economia brasileira encerrar o ano com o aumento de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilh�es. J� o PIB per capita alcan�ou R$ 40.688 no ano passado, um avan�o de 3,9% em rela��o ao ano anterior (-4,6%).
O PIB, que � a soma dos bens e servi�os finais produzidos no pa�s, teve o maior n�mero alcan�ado desde 2011 e conseguiu recuperar as perdas de 2020, quando a economia brasileira encolheu 3,9% devido � pandemia de COVID-19. No entanto, continua 2,8% abaixo do ponto mais alto da atividade econ�mica na s�rie hist�rica, alcan�ado no primeiro trimestre de 2014.
O crescimento foi puxado pelas altas nos servi�os (4,7%) e na ind�stria (4,5%), que representam 90% do PIB do pa�s. J� a agropecu�ria recuou 0,2% no ano passado. Cresceram ainda o com�rcio (5,5%), atividades imobili�rias (2,2%), administra��o, defesa, sa�de e educa��o p�blicas e seguridade sociais (1,5%) e atividades financeiras, de seguros e servi�os relacionados (0,7%). Na ind�stria, o destaque positivo foi o desempenho da constru��o que, depois de cair 6,3% em 2020, subiu 9,7% em 2021.

“Todas as atividades que comp�em os servi�os cresceram em 2021, com destaque para transporte, armazenagem e correio (11,4%). O transporte de passageiros subiu bastante, principalmente no fim do ano, com o retorno das pessoas �s viagens. A atividade de informa��o e comunica��o (12,3%) tamb�m avan�ou, puxada por internet e desenvolvimento de sistemas. Essa atividade j� vinha crescendo antes da pandemia, mas com o isolamento social e todas as mudan�as provocadas pela pandemia, esse processo se intensificou, fazendo a atividade crescer ainda mais”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
A �nica atividade que n�o cresceu foi 'eletricidade e g�s, �gua, esgoto, atividades de gest�o de res�duos', que teve varia��o negativa de 0,1%, o que indica estabilidade. “A crise h�drica afetou negativamente o desempenho da atividade em 2021”, explica Rebeca Palis.

Previs�o para 2022
Se em 2021 as expectativas foram superadas, j� que o Banco Central projetava uma alta de 4,4%, para 2022 o cen�rio n�o ser� t�o alto. Antes mesmo da divulga��o do IBGE, o Boletim Focus do Banco Central, que traz uma compila��o das estimativas de institui��es do mercado, projeta crescimento de 1% para este ano.