Cerca de 68% dos empres�rios do com�rcio mineiro est�o mais otimistas com as vendas de material escolar este ano, de acordo com uma pesquisa da �rea de Estudos Econ�micos da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecom�rcio MG). Isso se deve ao per�odo de retorno das aulas presenciais, que leva � compra de material escolar e � flexibiliza��o das restri��es da pandemia de COVID-19.
Em rela��o ao per�odo pr�-pandemia, 40,4% dos entrevistados afirmaram que as vendas de material escolar est�o melhores que nos anos anteriores. Ainda segundo o levantamento, o per�odo com maior fluxo de vendas para 65,5% das empresas entrevistadas foi o in�cio de fevereiro. J� 14,6% dos empres�rios do com�rcio disseram que as vendas foram maiores na segunda quinzena de janeiro.
Mais clientes
A pesquisa da Fecom�rcio MG apurou tamb�m que os lojistas t�m investido em estrat�gias que sejam atraentes para os consumidores. Cerca de 42,5% das organiza��es promoveram promo��es e liquida��es, enquanto 41,4% apostaram em publicidade. Analisando o perfil das compras, 36,7% dos consumidores optaram por adquirir a lista completa de material e 33,1% decidiram comprar apenas itens em promo��o.
Entretanto, apenas 14,6% contrataram funcion�rios tempor�rios. A economista da Fecom�rcio MG, Gabriela Martins, acredita que mesmo com a alta nas vendas de papelaria, muitas empresas ainda est�o sentindo os impactos e se recuperando do in�cio da pandemia. Este fato acabou influenciando na contrata��o de poucos funcion�rios tempor�rios.
O gasto m�dio com as despesas escolares ficou entre R$ 70 e R$ 200 para 47% das empresas. Para 27%, o t�quete m�dio apurado foi de R$ 70. O meio de pagamento mais utilizado nesse per�odo de volta �s aulas foi o cart�o de cr�dito parcelado, com 45,6%.
A pesquisa foi realizada entre 4 e 17 de fevereiro. Ao total, foram avaliadas 400 empresas com os segmentos que disponibilizam itens escolares, nas regi�es do Alto Parana�ba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Zona da Mata, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas e Tri�ngulo. A amostra avaliada tem margem de erro da ordem de 5,0% e um intervalo de confian�a de 95%.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.