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Estado de Minas ECONOMIA

Guedes admite subs�dio para o diesel apenas em 'estado de calamidade'

No Minist�rio da Economia, a palavra de ordem � n�o aprovar subs�dios


14/03/2022 18:24

Guedes
Paulo Guedes (foto: SERGIO LIMA /AFP)
Ap�s o presidente Jair Bolsonaro (PL) admitir o uso de subs�dios para conter a alta do diesel, o ministro da Economia, Paulo Guedes, evitou dar declara��es contr�rias ao chefe nesta segunda-feira (14/3). Mas, no Minist�rio da Economia, a palavra de ordem � n�o aprovar subs�dios. No entanto, o ministro, segundo interlocutores, considera a hip�tese a cria��o de um subs�dio “para um suposto estado de calamidade”.
 
Isso quer dizer que, Guedes pode considerar essa possibilidade cogitada pelo presidente se a guerra na Ucr�nia continuar por mais semanas e “o impacto for devastador no mundo e n�o apenas no Brasil”, fazendo o petr�leo voltar a subir para novos patamares recordes, como ocorreu recentemente, quando chegou o barril chegou a US$ 139, o maior patamar em 14 anos, informou uma fonte do governo.

 

Na tarde de hoje, os contratos futuros do barril do Brent, negociado na bolsa de Londres, recuavam quase 6% e era negociados em torno de US$ 106.

 

A equipe econ�mica est� preocupada com os impactos negativos de um novo subs�dio para conter a alta dos combust�veis, como risco de romper o teto de gastos, o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), al�m dos impactos indiretos no c�mbio, valorizando o d�lar, e na infla��o.

 

A torcida na Economia � para o pre�o do petr�leo continuar baixando. “Estamos trabalhando para o que o fator externo, a guerra, n�o impacte no mercados. Estamos modulando a��es”, disse uma fonte do governo.

 

Na sexta-feira, Bolsonaro sancionou a lei que muda a regra do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) sobre combust�veis e zera a al�quota de PIS/Cofins sobre o �leo diesel, com impacto de R$ 0,33 no litro do lado da Uni�o e R$ 0,27 no litro do lado dos estados, pelas estimativas de Guedes. O imposto para o querosene de avia��o tamb�m foi zerado. O impacto do projeto ser em torno de R$ 20 bilh�es. A tributa��o federal sobre os combust�veis custam em torno de R$ 60 bilh�es por ano.


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