
A pesquisa “Term�metro de Vendas”, realizada pela C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), mostrou que houve um crescimento nas vendas de 0,85% em janeiro em compara��o com dezembro de 2021, apesar de o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a infla��o de um conjunto de produtos e servi�os comercializados no varejo – ter iniciado 2022 com taxa de 0,54% em janeiro, a maior desde 2016.
Os setores com maior crescimento na capital mineira foram vestu�rio e cal�ados (2,48%), drogarias e cosm�ticos (2,46%) e papelarias e livrarias (1,52%).
De acordo com a CDL/BH, dezembro � um m�s de vendas muito significativas, devido ao per�odo natalino. Janeiro � um m�s conhecido pela grande quantidade de "queimas de estoque” – produtos que n�o foram vendidos no fim do ano anterior com descontos que atraem o consumidor – e pela volta �s aulas, com as compras de material escolar.
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Al�m de vestu�rio, drogarias e papelarias, outros setores tamb�m tiveram crescimento de vendas na compara��o de dezembro/21 e janeiro/22:
Eletrodom�sticos e M�veis (1,1%)
Inform�tica (0,91%)
Artigos diversos que incluem brinquedos, �ticas, ca�a, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais (0,83%)
Em contrapartida, materiais el�tricos e de constru��o, ve�culos e pe�as e supermercados registraram desacelera��o. O setor de alimentos foi um dos mais atingidos pela infla��o neste ano.
Na avalia��o da CDL/BH, o avan�o da vacina��o da COVID-19 e a flexibiliza��o das restri��es da pandemia levou a popula��o novamente �s ruas, e consequentemente, o com�rcio da capital cresceu 1,15% de fevereiro/21 a janeiro/22.
De acordo com o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, para que essa retomada de vendas n�o seja moment�nea, “� de extrema urg�ncia que o governo federal desenvolva pol�ticas para fomentar o desenvolvimento econ�mico e que o Banco Central estabele�a uma pol�tica monet�ria de juros que controle os pre�os, mas n�o prejudique esta retomada”, enfatiza.
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No cen�rio de avalia��o anual, os segmentos que apresentaram melhor desempenho foram:
Drogarias e Cosm�ticos (5,99%)
Artigos diversos (1,83%)
Material El�trico e de Constru��o (1,12%)
Supermercados (0,67%)
Vestu�rio e Cal�ados (0,18%)
Em contrapartida, os que registaram quedas foram:
Eletrodom�sticos e M�veis (-7,07%)
Ve�culos e Pe�as (-0,69%)
Papelarias e Livrarias (-0,54%)
Inform�tica (-0,54%)