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Estado de Minas PLANEJAMENTO

Estudo aponta desafios econ�micos e sociais em Ouro Preto

Pesquisa mostra que as principais metas s�o ampliar a diversifica��o das atividades econ�micas e aumentar o n�mero de moradores com maior grau de escolaridade


06/04/2022 20:58 - atualizado 06/04/2022 21:06

Vista de Ouro Preto
Ouro Preto quer ampliar a diversifica��o das atividades econ�micas para diminuir a depend�ncia da minera��o (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
Um estudo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econ�mico, Inova��o e Tecnologia de Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas, sobre os aspectos econ�micos e sociais das cidades da Regi�o dos Inconfidentes – Ouro Preto, Itabirito e Mariana –, mostra que os maiores desafios da primeira capital do estado s�o ampliar a diversifica��o das atividades econ�micas e aumentar o n�mero de moradores com maior grau de escolaridade.
 
Mesmo com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) que, entre 2000 a 2019, formou 27.932 alunos das mais variadas �reas do conhecimento, a cidade possui pouco mais de 2.500 moradores com ensino superior.

Ao mesmo tempo, o n�mero de pessoas com ensino fundamental incompleto � de 28% da popula��o ouro-pretana – segundo estimativas do IBGE, 74.824 pessoas vivem no munic�pio.
 
“Os dados sinalizam que os profissionais de ensino superior n�o t�m tido interesse, ou no dizer econ�mico, n�o t�m recebido os incentivos adequados para permanecerem na cidade ap�s sua forma��o”.
 
Em rela��o � diversifica��o da economia, o estudo revela que a minera��o ainda � predominante para forma��o do PIB/Renda dos tr�s munic�pios, seguido pelo setor de servi�os e administra��o p�blica.

Por outro lado, o setor agropecu�rio nos tr�s munic�pios precisa receber mais aten��o tanto do setor p�blico quanto do privado.
 
De acordo com secret�rio de Desenvolvimento Econ�mico, Inova��o e Tecnologia de Ouro Preto, Felipe Guerra, essa an�lise foi realizada a partir dos dados disponibilizados pelo IBGE Cidades, de 2019, que apontou menos de 1% (0,69%) da atividade econ�mica de Ouro Preto voltada para atividade agropecu�ria; para  Mariana e Itabirito, os n�meros s�o de 0,76% e 0,18%, respectivamente.
 
“N�o resta d�vida para a atual gest�o que o principal foco para modificar esse cen�rio no momento e para os pr�ximos anos � a diversifica��o da economia. Fazer com que atividades como a agropecu�ria, especialmente agricultura familiar, e atividades relacionadas � tecnologia cres�am e empreguem m�o de obra especializada e diversificada”.
 
Nesse sentido, o gestor da pasta observa que o desafio a ser enfrentado pelo Executivo � criar mecanismos, programas ou pol�ticas p�blicas que aumentem o n�vel de escolaridade da popula��o local e estimulem aqueles que v�m de fora para estudar a ficar na cidade ap�s a forma��o.
 
“Isso pode ser feito de v�rias formas: melhorando o ambiente institucional para empresas, melhorando a mobilidade urbana, melhorando a log�stica, desburocratizando os processos p�blicos”.
 
 
Estudo ser� base para plano
 
O diagn�stico das tr�s cidades da Regi�o dos Inconfidentes teve in�cio em fevereiro de 2022 e t�rmino em mar�o. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econ�mico, Inova��o e Tecnologia de Ouro Preto foi feito um cruzamento de dados para elaborar o diagn�stico.
 
Com isso, segundo o secret�rio, o estudo focou naquilo que tinha dado dispon�vel como o Produto Interno Bruto (PIB) dos munic�pios, Arrecada��o do Imposto Sobre Servi�os de Qualquer Natureza (ISSQN), em Ouro Preto, Arrecada��o Municipal de Ouro Preto em 2020 e dados educacionais disponibilizados pela UFOP.
 
O gestor da pasta conta que o estudo servir� como apoio para a implanta��o do Plano de Apoio a Diversifica��o Econ�mica (Pade), que tem como prop�sito, no m�dio e longo prazo, alcan�ar independ�ncia da minera��o, isto �, ter uma economia mais diversificada e mais sustent�vel.
 
Tecnologia aponta crescimento
 
Felipe Guerra afirma que mesmo com os alunos da UFOP n�o permanecendo na cidade, o setor de tecnologia vem crescendo e o ambiente institucional melhorou, entre 2018 at� 2022.  

Comparando o que foi arrecadado entre maio de 2018 e o ano de 2019, a atividade aumentou a contribui��o em 18,8%. Entre os anos 2019 e 2020, o crescimento foi ainda maior: 21,4%. E no �ltimo ano, 2020/2021, a arrecada��o cresceu mais 34%.
 
“Isso se deu a partir da Lei de Incentivo Fiscal para atividades relacionadas � tecnologia, proposta de cria��o de conselhos e Semana Nacional de Ci�ncia e Tecnologia, que tem como foco discutir a inova��o, s�o alguns dos instrumentos em curso no munic�pio”.


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