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Estado de Minas CARESTIA

Infla��o se mant�m em alta, divulga IBGE

Percentual � recorde desde mar�o de 1994: custo de vida em BH tamb�m sobe


08/04/2022 10:10 - atualizado 08/04/2022 13:21

notas de dinheiro em real

A infla��o oficial no Pa�s continua acelerada, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8/4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica). O �ndice subiu 1,62% em mar�o, ou seja, 0,61 ponto percentual acima da taxa de 1,01% de fevereiro.


Essa � a maior varia��o para um m�s de mar�o desde 1994, quando o �ndice foi de 42,75%, no per�odo que antecedeu a implementa��o do Plano Real - elaborado para conter a escalada inflacion�rio no Pa�s.

A infla��o acumulada nos tr�s primeiros meses de 2022 � de 3,20%. Nos �ltimos 12 meses, o �ndice acumulado � de 11,30%. Acima, portanto, dos 10,54% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em Belo Horizonte, a infla��o no m�s de mar�o foi de 1,44%, ante 1,07% em fevereiro. No acumulado de 2022, o �ndice � de 3,33% e, nos �ltimos 12 meses, a infla��o � de 10,75%.

Maiores altas

Em mar�o, os principais impactos vieram dos transportes (3,02%) e de alimenta��o e bebidas (2,42%). Os dois grupos, juntos, contribu�ram com cerca de 72% do �ndice do m�s.


No caso dos transportes, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos pre�os dos combust�veis (6,70%), com destaque para gasolina (6,95%), que teve o maior impacto individual (0,44 p.p.) no indicador geral.

"Tivemos um reajuste de 18,77% no pre�o m�dio da gasolina vendida pela Petrobras (PETR3;PETR4) para as distribuidoras, no dia 11 de mar�o. Houve tamb�m altas nos pre�os do g�s veicular (5,29%), do etanol (3,02%) e do �leo diesel (13,65%).

Al�m dos combust�veis, outros componentes ajudam a explicar a alta nesse grupo, como o transporte por aplicativo (7,98%) e o conserto de autom�vel (1,47%).

O grupo habita��o (1,15%) teve aumento por conta do g�s de botij�o (6,57%), cujos pre�os subiram devido ao reajuste de 16,06% no pre�o m�dio de venda para as distribuidoras, em mar�o.

A alta de 1,08% da energia el�trica tamb�m contribuiu para o resultado do grupo, principalmente por causa do reajustes de 15,58% e 17,30% nas tarifas de duas concession�rias de energia no Rio de Janeiro.

Em mar�o, tamb�m houve acelera��o nos pre�os dos grupos vestu�rio (1,82%) e sa�de e cuidados pessoais (0,88%).

Alta em todas as �reas pesquisadas

A pesquisa mostra ainda que todas as �reas pesquisadas tiveram alta em mar�o. A maior varia��o ocorreu na regi�o metropolitana de Curitiba (2,40%), onde pesaram as altas da gasolina (11,55%), do etanol (8,65%) e do �nibus urbano (20,22%). J� a menor varia��o foi registrada no munic�pio de Rio Branco (1,35%), onde houve queda nos pre�os das passagens a�reas (-11,33%) e do frango inteiro (-2,10%). 

�ndices regionais

Quanto aos �ndices regionais, todas as �reas pesquisadas tiveram alta de pre�os em mar�o. O menor resultado ocorreu na regi�o metropolitana de Bel�m (1,44%), em fun��o da queda na energia el�trica (-2,98%). A maior varia��o, por sua vez, ficou com a regi�o metropolitana de Curitiba (2,54%), influenciada pelas altas de 11,55% na gasolina e de 20,22% no �nibus urbano.

Metodologia

Para o c�lculo do �ndice do m�s, foram comparados os pre�os coletados entre 26 de fevereiro e 30 de mar�o de 2022 (refer�ncia) com os pre�os vigentes entre 29 de janeiro e 25 de fevereiro de 2022 (base). O INPC � calculado pelo IBGE desde 1979, se refere �s fam�lias com rendimento monet�rio de 01 a 05 sal�rios m�nimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regi�es metropolitanas do pa�s, al�m dos munic�pios de Goi�nia, Campo Grande, Rio Branco, S�o Lu�s, Aracaju e de Bras�lia.


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