Confian�a de consumidor aumenta, mas inten��o de consumo ainda � baixa

 

As fam�lias da capital mineira est�o mais confiantes na economia no m�s de abril. � o que aponta a edi��o mais recente da pesquisa Inten��o de Consumo das Fam�lias (ICF), realizada pelo setor de Estudos Econ�micos da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (Fecom�rcio MG). O ICF apresentou um aumento de um ponto em abril, assumindo a pontua��o de 69,9. No entanto, o valor inferior a 100 pontos indica insatisfa��o dos consumidores com os n�veis de emprego, renda e capacidade de consumo.

“Existem alguns obst�culos no cen�rio macroecon�mico que podem inviabilizar uma plena retomada da confian�a das fam�lias, como a press�o geral sobre o n�vel de pre�os (infla��o), que continuar� a deteriorar o poder de compra dos consumidores e a escalada dos juros, que tende a encarecer o cr�dito, tornando-o mais restrito”, avalia o economista-chefe da Fecom�rcio MG, Guilherme Almeida.

 

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O principal destaque positivo do levantamento � o n�vel de seguran�a dos chefes de fam�lia em rela��o � estabilidade de seus empregos, que obteve o maior �ndice entre os indicadores. Segundo a pesquisa, 24,9% das pessoas sentem-se mais seguras no emprego, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. O �ndice atingiu o valor de 103,7 pontos, revelando uma percep��o de satisfa��o dos consumidores.

Tamb�m vale destacar o �ndice de renda atual, que obteve o maior aumento no per�odo analisado. O �ndice assumiu o valor de 86,0 pontos, resultado 3,8 pontos superior ao obtido na �ltima an�lise. Segundo o ICF, o n�mero de participantes que consideram a renda atual melhor que a do ano passado foi de 18,8% em mar�o para 20,9% em abril.

Em contrapartida, o n�mero de pessoas otimistas em rela��o � melhora profissional nos pr�ximos seis meses diminuiu. O �ndice de perspectiva profissional foi de 84,1 pontos em abril, resultado 0,6 pontos inferior ao obtido na �ltima an�lise. 36% dos respons�veis pelo domic�lio acham que ter�o alguma melhora profissional nos pr�ximos semestres, enquanto 52,5% n�o t�m tal expectativa.

Para Almeida, a tend�ncia de inseguran�a das fam�lias em rela��o � perspectiva profissional est� ligada �s instabilidades no cen�rio pol�tico e econ�mico. “As incertezas associadas ao choque de oferta, ao conflito internacional e ao per�odo eleitoral, podem frear o investimento produtivo, retirando f�lego da retomada do emprego”, explica.