
Em entrevista ao Estad�o, Coelho destacou que a grande m�dia � importante para explicar melhor a empresa para a popula��o, mas que vem incentivando a utiliza��o de redes sociais.
“Claro que a grande m�dia � importante, claro que a Petrobras acaba tendo recursos limitados tamb�m nessa grande m�dia, mas tenho incentivado muito o nosso pessoal aqui a trabalhar com redes sociais. O pessoal j� falou que estou muito ativo na rede social. Esse � um movimento importante. � onde a popula��o est� hoje, ela entende essa m�dia. Temos que nos comunicar nessa m�dia. Tenho incentivado. Quer se comunicar com a popula��o? Tem que estar no LinkedIn, no Instagram, no Twitter”, pontuou.
O presidente da Petrobras tamb�m defendeu a atual pol�tica de pre�os da estatal e negou press�o do governo para alterar essa rota.
“O presidente Bolsonaro n�o me pediu absolutamente nada espec�fico. S� pediu para eu conduzir a companhia”, disse. “Acho que o presidente j� entendeu muito bem a quest�o de pre�o de mercado”, afirmou.
“O presidente Bolsonaro n�o me pediu absolutamente nada espec�fico. S� pediu para eu conduzir a companhia”, disse. “Acho que o presidente j� entendeu muito bem a quest�o de pre�o de mercado”, afirmou.
"A popula��o tem que entender que, da mesma maneira que o p�ozinho aumenta, o �leo de soja bateu quase 16 reais o litro, o tomate e a cenoura nem se fala, assim � o petr�leo", afirmou Coelho ao Estad�o.
Al�m disso, Coelho relembrou que o cen�rio para o petr�leo � de muita volatilidade por causa da guerra na Ucr�nia e da pandemia da COVID-19.
Petroleiros reagem
A declara��o do novo chefe da Petrobras n�o agradou muito aos petroleiros.
Em nota, a FUP (Federa��o �nica dos Petroleiros) critica o fato de Coelho tirar da petrobras a responsabilidade pela alta dos combust�veis e que seu principal desafio � frente da petroleira ser� rever a comunica��o, dando prioridade �s redes sociais
“Tentando tirar a responsabilidade da atual diretoria da Petrobras, Coelho esquece de mencionar que pode mudar a pol�tica de pre�os da companhia junto com o Governo Federal. Confirmando o que a Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) sempre disse: ele � mais um defensor da atual pol�tica de pre�os da estatal, grande respons�vel pela alta dos combust�veis”, diz a nota.
Segundo a FUP, o Pre�o de Paridade de Importa��o (PPI), implementado no governo do ex-presidente Michel Temer, em outubro de 2016, e mantido pela atual gest�o da Petrobras, n�o leva em conta os custos nacionais de produ��o do �leo e derivados e reajusta os pre�os dos combust�veis com base na cota��o do petr�leo no mercado internacional, varia��o cambial e custo de importa��o.
Al�m disso, a federa��o explica na nota, que a participa��o do petr�leo importado no processo de refino brasileiro atinge cerca de 6%, sendo aproximadamente 94% do processamento feito com �leo produzido no pa�s. Ou seja, se 94% da produ��o � nacional, em real (R%uFF04), n�o faz sentido que os combust�veis acompanhem o d�lar (US%uFF04).