BH registra redu��o no aluguel em abril; alta em 12 meses � de 14,87%
Apesar da ligeira redu��o, varia��o positiva na capital mineira continua elevada, acima dos 8,24% calculados em �mbito nacional pela Funda��o Get�lio Vargas
Pre�o dos alugu�is em Belo Horizonte caiu 0,07% em abril (foto: Breno Pataro/PBH)
Belo Horizonte registrou queda de 0,07% no pre�o do aluguel em abril de 2022, segundo o �ndice de Varia��o de Alugu�is Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (FGV IBRE).
A baixa apurada no m�s passado foi a segunda menor desde 2018. Em setembro de 2021, a capital mineira apresentou redu��o de 1,9%. Posteriormente, houve varia��o positiva em sete meses, com destaque para fevereiro de 2022 - 3,8% de alta.
Apesar do recuo de abril, o �ndice dos �ltimos 12 meses continua elevado em BH - 14,87%, o maior desde maio de 2019. O recorde anterior, em mar�o deste ano, havia fechado em 14,11%.
Al�m de Belo Horizonte, o IVAR calculou os alugu�is em S�o Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Juntas, as quatro cidades abrigam cerca de 23 milh�es de habitantes.
Gr�fico IVAR de abril (foto: FGV IBRE)
S�o Paulo contabilizou a maior alta: 1,27%. No Rio, o avan�o dos pre�os foi contido: 0,31%. J� Porto Alegre, que computou defla��o de 1,25% em mar�o, teve o mesmo resultado que a taxa nacional em abril: crescimento de 0,82%.
O percentual de aumento das taxas interanuais do IVAR (abril de 2022/ 2021) � de 8,24% no Brasil, o maior desde o in�cio da s�rie hist�rica, em janeiro de 2019.
Assim como BH, as demais cidades elevaram o acumulado de 12 meses: S�o Paulo, de 4,09% para 6,54%; Rio de Janeiro, de 7,27% para 8,70%; e Porto Alegre, de 4,98% para 7,17%.
Gr�fico IVAR (acumulado 12 meses) de abril (foto: FGV IBRE)
Objetivo do IVAR
Segundo a Funda��o Get�lio Vargas, o IVAR foi criado “para mensurar a evolu��o dos valores de alugu�is residenciais no Brasil levando em considera��o os valores de transa��o, ou seja, com base em contratos de loca��o efetivamente firmados, sejam novos ou contratos renegociados e seus reajustes anuais”.
Conforme a organiza��o, “o objetivo � oferecer um �ndice que reflita de maneira mais fiel a realidade do mercado imobili�rio, e que sirva como bom balizador tamb�m para defini��o de pol�ticas p�blicas”.
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