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Estado de Minas CONSTRU��O EM BAIXA

Alta do a�o impacta o setor de constru��o no 1� trimestre de 2022

Commodity teve alta de at� 73% no valor negociado no per�odo de julho de 2020 a julho de 2021


23/05/2022 16:13 - atualizado 23/05/2022 21:29

Foto de um operário trabalhando em uma indústria de aço
O a�o foi o material que mais impactou no aumento total do custo das obras (foto: CNI/Jos� Paulo Lacerda)
O mercado imobili�rio brasileiro apresentou queda de 42,5% no n�mero de lan�amentos no primeiro trimestre de 2022, na compara��o com o quatro trimestre de 2021, informou hoje (23) a C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o. O n�mero de lan�amentos tamb�m apresentou uma queda de 7,6% na oferta final de empreendimentos. Segundo a CBIC, o aumento no pre�o de insumos e a conjuntura econ�mica pesaram na redu��o.
 
 
O levantamento, que colheu informa��es do mercado da ind�stria da constru��o em 196 cidades de todas as regi�es do pa�s, tamb�m mostrou queda nos tr�s primeiros meses do ano no n�mero de lan�amentos de unidades do programa Casa Verde e Amarela, em rela��o ao �ltimo trimestre  de 2021.

As unidades foram reduzidas em 40,4% e a oferta final em 11,1%. A CBIC disse que os n�meros s�o afetados pelo aumento dos pre�os e dos custos dos materiais da constru��o civil, pela falta de confian�a para novos lan�amentos dos empres�rios e incorporadoras e pela queda do poder aquisitivo das fam�lias.

"O tempo todo falamos do efeito aumento de custo que impacta no pre�o de venda e isso est� muito claro no Casa Verde e Amarela, que tem puxado nos �ltimos tempos a habita��o de mercado", disse o presidente da CBIC Jos� Carlos Martins durante coletiva para apresenta��o dos dados.

De acordo com Martins, o a�o foi o material que mais impactou no aumento total do custo das obras. Ele citou o exemplo de constru��o de uma ponte, que teve alta nos custos do material utilizado de cerca de 73% no per�odo de julho de 2020 a julho de 2021.

"Quando a gente analisa uma ponte, por exemplo, o aumento foi e 73% de custo por um �nico item que � o a�o. No caso do Casa Verde e Amarela esse impacto foi de 34% em um �nico item", apontou.

Martins disse que a redu��o na al�quota de importa��o do insumo, juntamente com outros 10 produtos, anunciada pelo governo para conter a alta da infla��o, diminuiu um pouco a press�o no aumento de custo. Entretanto, ainda h� necessidade de debater a estabiliza��o dos pre�os com a cadeia de produ��o.

Programa habitacional

No primeiro trimestre de 2022 foram lan�adas 22.334 unidades do Casa Verde e Amarela, o que representou 42% do total de empreendimentos lan�ados. J� para os demais padr�es, foram 30.738 unidades, 58% do total. Foram vendidas, no per�odo, 36.827 unidades do Casa Verde e Amarela (50%), e 37.096 unidades dos demais padr�es, o que mostra a demanda por unidades do programa.

A CBIC defende altera��es no programa em pontos como: o aumento no valor do subs�dio dado; regulamenta��o de um fundo garantidor, para que os empres�rios possam voltar a aumentar o n�mero de empreendimentos e melhorias de concess�o do cr�dito.

Petrucci disse ainda que o cen�rio mostra que empres�rios e incorporadoras n�o est�o repassando os impactos do aumento de custo em empreendimentos com obras em andamento. "A gente percebe que o aumento de custos pegou mais forte e que os empres�rios administraram os impactos do aumento de custo dos empreendimentos com obras em andamento. Por�m, para os novos lan�amentos, � inevit�vel esse repasse no pre�o de venda", disse.

Lan�amentos

O comparativo das regi�es nos lan�amentos do Casa Verde e Amarela mostra o Norte com 85% de participa��o, o Nordeste com 51%, o Sudeste com 44%, o Sul com 32% e o Centro-oeste com 24%.

Em unidades vendidas, a regi�o Sudeste lidera com 56%, seguido do Nordeste (52%), Norte (49%), Centro-oeste (40%) e Sul (36%). J� a participa��o da oferta final representa: Sudeste (46%), Nordeste (44%), Centro-oeste (31%), Norte (29%) e Sul (25%).

J� no mercado imobili�rio como um todo, em rela��o ao 4º trimestre de 2021, o Sudeste foi a regi�o que mais registrou queda nos lan�amentos com 52%, seguida da Regi�o Norte (51,2%), Sul (39,7%), Centro-oeste (8,2%) e Nordeste (7,1%). 

J� em compara��o com o 1º trimestre de 2021, as regi�es Centro-oeste e Sudeste registram alta de 11,4% e 7,5%, respectivamente. As demais apresentaram queda: Sul (27,9%), Norte (5,7%) e Nordeste (1,7%).

A CBIC disse que em rela��o �s vendas, existiu uma tend�ncia de crescimento desde o 1º trimestre de 2017, mas a partir do 2º semestre de 2021, come�aram a estabilizar. Em rela��o ao 4º trimestre de 2021, o n�mero de unidades residenciais vendidas subiu 2,2%.

Em compara��o com o trimestre anterior, tr�s regi�es apresentaram alta: Centro-oeste (13,9%), Sul (13,4%) e Nordeste (8,6%). As outras regi�es registraram queda: Sudeste (4,4%) e Norte (2,1%).

Oferta final

No que diz respeito � oferta final de unidades, em compara��o com o 4º trimestre de 2021, todas as regi�es brasileiras apresentaram queda: Sul (9,3%), Sudeste (7,3%), Nordeste (7,2%), Norte (7,1%) e Centro-Oeste (5,2%).


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