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Estado de Minas

Pre�o da carne deve continuar alto, dizem produtores rurais

Os altos pre�os t�m provocado a queda do consumo de carne no pa�s


04/06/2022 18:16 - atualizado 04/06/2022 19:48

Na foto, açougue no Mercado Central.
O custo de produ��o das carnes est� caro, diz produtor rural (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 08/11/2021)
Um dos principais vil�es da eleva��o do custo de vida, os pre�os da carne bovina n�o devem baixar t�o cedo.

 

"O custo de produ��o est� caro em fun��o de os pre�os das commodities que impactam diretamente no valor da arroba do boi estarem altos. O d�lar tamb�m est� valorizado. Por isso, a conta n�o fecha. O pecuarista tem dificuldade de reduzir o pre�o da carne", afirmou o produtor rural S�rgio Andrade, que ao lado da filha Juliana do Vale Andrade, foi entrevistado ontem no programa CB.Poder, parceria entre o Correio e a TV Bras�lia.

 

S�rgio Andrade explicou ainda que o conflito entre R�ssia e Ucr�nia afeta a pecu�ria brasileira. "A R�ssia � uma grande exportadora de adubo, que estamos com dificuldade para adquirir. E s�o pa�ses consumidores e que est�o com problemas de recebimento de recursos", afirmou. "A R�ssia � um pa�s que temos que ter rela��es porque � um grande consumidor de carne."

 

Ele destacou o papel da China para o Brasil: "A China � importante para o mundo todo, mas, pro Brasil, em especial, � nosso maior mercado. Ent�o, qualquer movimento que o pa�s fa�a, de parar uma importa��o ou compra repercute fortemente".

 

Queda no consumo 

Os altos pre�os t�m provocado a queda do consumo de carne no pa�s. Entre 2006 e 2022, a queda foi de 40%, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para o pecuarista, "o consumo est� relacionado ao poder de compra do cidad�o. O Brasil � o terceiro maior consumidor de carne do mundo, ent�o, se recuperarmos poder de compra, vamos consumir mais", disse.

 

Ele afirmou, por�m, que acredita que o consumo vai se recuperar. "A economia tem dado sinais de voltar a normalidade, acredito que o consumo tende a crescer."

 

Andrade disse ainda que a pecu�ria, mesmo decidindo investir em melhoramento gen�tico h� tr�s d�cadas, ainda tem certo atraso tecnol�gico em rela��o � agricultura. "A pecu�ria n�o evoluiu na mesma velocidade. Acredito que o Brasil melhorando um pouco, caminhando para a tecnologia, vamos ser um pa�s melhor e mais pujante na �rea da pecu�ria", afirmou.

 

O tema tamb�m foi abordado por Juliana. Ela contou que mesmo ap�s concluir um mestrado, abandonou a arquitetura e foi ajudar o pai a cuidar da fazenda. "No come�o, n�o foi f�cil. Existe muita resist�ncia masculina a aceitar a presen�a de uma mulher. Mas a confian�a vai sendo gerada no dia a dia", disse.

 

Quando entrou nos neg�cios, Juliana decidiu investir em tecnologia. "Busquei um consultor t�cnico para fazer um mapeamento de onde t�nhamos que ser mais eficientes na fazenda. Foi feito um planejamento de como seria a propriedade daqui a 10 anos. Isso ajudou a gente a crescer", relatou.

 

Hoje, a fazenda conta com diversos sistemas que contribuem para uma administra��o mais eficiente. "Daqui de Bras�lia conseguimos monitorar a propriedade. Tamb�m temos outro programa em que a gente tem todos os �ndices, lan�amos todas as informa��es sobre cada animal", declarou a produtora rural.

 

*Estagi�ria sob a supervis�o de Odail Figueiredo 


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