
Em rela��o ao mesmo per�odo de 2021, por�m, o �ndice registrou aumento de 7,18%. No acumulado do ano, a demanda chegou a 7,69%, o que significa tend�ncia de recupera��o na economia.
A retra��o em maio no comparativo com abril � explicada por uma "tradi��o" nos supermercados mineiros.
“A demanda ocasionada pela tradi��o da Semana Santa, incluindo a P�scoa, elevou a base da compara��o do m�s de abril. Da� a queda em maio, o que � absolutamente normal quando h� esse comparativo”, afirma o presidente executivo da Amis, Ant�nio Claret Nametala.
Ele relata que a queda do desemprego no Brasil significa uma confian�a a mais para o consumidor ir �s compras. De acordo com o IBGE, a desocupa��o atingiu 9,8% no trimestre encerrado em maio, menor �ndice do per�odo desde 2015.
“O fato de o trabalhador poder contar com um emprego formal proporciona a ele mais seguran�a para suprir as demandas. E, com as taxas de juros mais altas, que inibem a compra de bens dur�veis e semidur�veis, essa inten��o de consumo � transferida para o varejo supermercadista”, explica Claret.
Acima da meta
Em 2022, o m�s de janeiro foi o que registrou maior varia��o negativa do �ndice – houve retra��o de 21,96% frente a dezembro, que tradicionalmente � impulsionado pelas vendas no per�odo do Natal.
Segundo Claret, o crescimento das vendas est� acima da meta prevista pela Amis. “Temos expectativa de crescer 3,2% em 2022. O acumulado est� bem acima, mas achamos que isso se ajusta um pouco. Temos um ano com muitas atividades no segundo semestre, o que pode interferir um pouco nos resultados”, diz.
Claret comenta tamb�m sobre a expans�o do com�rcio varejista nos supermercados em 2022.
“Nosso setor n�o parou, at� porque n�o poderia mesmo. T�nhamos de levar tranquilidade �s fam�lias na quest�o do abastecimento. Toda vez que se falava em fechamento o consumidor j� buscava ir �s lojas. A expans�o do setor continua sendo feita. Tivemos no ano passado 106 lojas inauguradas em todo o estado, um n�mero bem acima do que tra�amos. Em 2022, a gente j� volta para 85. Temos uma ocupa��o em todo o estado, e nosso interior � pujante”, destaca.
Consumo por regi�o
A Amis tamb�m divulgou n�meros conforme as regi�es de Minas. A queda no �ndice de consumo em maio foi verificada em todas as regi�es. Por�m, nenhuma altera��o significativa em rela��o � m�dia estadual.
A regi�o mais impactada foi a de Tri�ngulo/Alto Parana�ba (-5,15%), praticamente igual � Norte/Noroeste, com o segundo maior resultado negativo (-5,12%). O Sul teve a menor retra��o, de 4,08%, enquanto a Central retraiu 4,09%.