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Estado de Minas COMBUST�VEIS

Apesar de defla��o de 0,68% em julho, �leo diesel subiu 4,59% no pa�s

Estudo foi divulgado pela CNT nesta quinta-feira (11/8), mesmo dia em que a Petrobras anunciou redu��o de R$ 0,22 no litro do combust�vel para distribuidoras


11/08/2022 16:57 - atualizado 11/08/2022 18:10

Posto de gasolina com preços do diesel à mostra
�leo diesel subiu 4,59% em junho, segundo o IBGE; em 12 meses, alta passa de 60% (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A Press)

Apesar de o grupo de transporte ter representado a maior contribui��o para a queda de 0,68% no �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho, o �leo diesel fechou o m�s com aumento de 4,59%. O percentual est� acima da eleva��o observada em junho deste ano, que foi de 3,82%.

Embora o grupo do transporte tenha contribu�do para a  defla��o registrada no m�s, o transportador continuou pagando a conta alta do diesel. A avalia��o faz parte do Radar CNT do Transporte IPCA Julho 2022, divulgado nesta quinta-feira (11/08) pela Confedera��o Nacional do Transporte (CNT) .

 

Tamb�m hoje, a Petrobras anunciou que, a partir desta sexta (12/08), o pre�o m�dio de venda de diesel para as distribuidoras passar� de R$ 5,41 para R$ 5,19 por litro, uma queda de 4%, que significa uma redu��o de R$ 0,22 por litro.


A an�lise da CNT � realizada a partir da divulga��o do IPCA  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O levantamento mostra o descompasso entre o �ndice e o pre�o do combust�vel no acumulado ao longo de um ano.  

 

Enquanto o diesel alcan�ou alta de 61,98% no per�odo (a maior valor da s�rie iniciada em dezembro de 2020), observou-se queda substancial do �ndice de pre�os do grupo de transporte – de 20,12%, acumulado em 12 meses at� junho, para 12,99%, at� julho de 2022.

 

A taxa do IPCA de julho foi -0,68% (defla��o), a menor da s�rie hist�rica desde 1998.

“A redu��o observada no m�s est� relacionada � desonera��o sobre combust�veis e energia el�trica efetuada pelo governo federal e pelos governos estaduais em tributos como PIS, Cofins, Cide e ICMS. A previs�o n�o reflete o caso do diesel, visto que esse insumo j� contava com isen��o de tributos federais e al�quota mais baixa de ICMS em rela��o a outros combust�veis”, observa a  CNT.


A publica��o destaca que “o IPCA � considerado o term�metro oficial da infla��o no pa�s, pois seu principal objetivo � monitorar a varia��o nos pre�os dos produtos de mercado para o consumidor final".

 

No acumulado em 12 meses, o IPCA diminuiu de 11,89%, em junho, para 10,07%, em julho de 2022 e, no acumulado em 2022, de 5,49% para 4,77%.

 

“O grupo de transporte contribuiu significativamente para a  desacelera��o da infla��o em julho, reduzindo-se 4,51% no m�s. No entanto, a infla��o do �leo diesel aumentou em julho (4,59%), acima da eleva��o observada em junho (3,82%), alcan�ando 61,98% no acumulado em 12 meses”, diz o levantamento.

 

Ainda  conforme a publica��o,  entre os subgrupos de Transporte, os combust�veis apresentaram a redu��o de pre�o mais substancial, de  14,15% no m�s. A gasolina foi a que apresentou maior queda (-15,48%), seguida do etanol (-11,38%) e, em menor medida, do g�s veicular (- 5,67%) , enquanto o pre�o do �leo diesel subiu 4,59%.

 

A CNT salienta que “o cen�rio do m�s come�a a mostrar os efeitos das desonera��es efetuadas pelo governo, em  especial no que tange a combust�veis e energia el�trica. Com a aprova��o da lei complementar nº 194/2022 e a implementa��o da redu��o do ICMS pelos governos estaduais, assim como desonera��o de impostos e contribui��es federais, diversos tipos de combust�veis tiveram seus  pre�os reduzidos na bomba”.

 

No entanto, “o mesmo n�o ocorreu no caso do diesel, visto que contava com isen��o de PIS, Cofins e  Cide antes da aprova��o da lei complementar”. A entidade do setor do transporte lembra que estimativas do Minist�rio de Minas e Energia apontaram que “ o diesel s� sofreria o impacto da redu��o referente � altera��o no teto do ICMS, que j�    apresentava percentuais menores do que de outros combust�veis, e da f�rmula de c�lculo, que passou a utilizar como base para o ICMS a m�dia m�vel dos pre�os ao consumidor praticados nos �ltimos 60 meses como refer�ncia”.

 

“A gasolina, por sua vez, produto com maior contribui��o para  queda de pre�os dentro do Transporte, tamb�m teve redu��o nos impostos federais, bem como do  ICMS, o que contribuiu para a maior queda do pre�o na bomba e, assim, na redu��o do IPCA dentro  do grupo”, observa a CNT.

 


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