
A redu��o da Petrobr�s de R$ 0,18 no valor do litro da gasolina nas refinarias, na �ltima semana, impactou o pre�o do combust�vel na capital, embora nem todos os estabelecimentos tenham repassado a redu��o ao consumidor, segundo pesquisa do site Mercado Mineiro e aplicativo ComOferta.
De acordo com o levantamento, que consultou 184 postos entre os dias 18 e 21 de agosto o diesel, foi o combust�vel que teve a maior queda nos postos de Belo Horizonte (-2,40%), o que corresponde a R$ 0,18 por litro. O produto, que era vendido a R$ 7,50 no dia 6 de agosto, agora pode ser encontrado a R$ 7,32.
O etanol teve a maior varia��o de pre�o, entre R$ 3,66 e R$ 4,58, chegando a 25,14%. Logo depois, vem a gasolina, entre R$ 4,96 e R$ 5,89 com 18,75% e por �ltimo o diesel, entre R$ 6,85 e R$ 7,89 com 15,18%.
Para garantir pre�os que levem em conta a a �ltima queda anunciada pela Petrobras, os dados da pesquisa indicam que o consumidor deve priorizar postos que est�o com pre�os abaixo de R$ 5 para a gasolina, e R$ 4 para o etanol.
Gasolina ou etanol?
Em rela��o � escolha pelo abastecimento com gasolina ou �lcool, o estudo mostra que, atualmente, o custo do etanol em BH est� em 75% do valor da gasolina, �ndice acima dos 70% recomendado como refer�ncia para optar pelo etanol. Diante desse cen�rio, a decis�o fica a cargo do consumidor, que deve analisar o uso de combust�vel do seu carro e o quanto est� disposto a pagar.
A pesquisa do Mercado Mineiro destaca ainda que a gasolina caiu, desde a �ltima redu��o de impostos, 30,55%, o que corresponde a R$ 2,30 a menos. Para o etanol, a queda foi de 28,82%, correspondendo a R$ 1,61.
Especialista comenta queda do diesel
Para o analista econ�mico da Faculdade Arnaldo Alexandre Miserani, a queda do diesel e do Imposto sobre Opera��es relativas � Circula��o de Mercadorias (ICMS) dos combust�veis s� aconteceu devido ao per�odo eleitoral. “� per�odo eleitoral, a maior inten��o do governo � maquiar a crise, com aux�lios (como Aux�lio Brasil, Aux�lio Taxista, Aux�lio Combust�vel) que v�o at� dezembro, pois a partir de janeiro, tudo pode estourar”.
Diante deste cen�rio, o especialista avalia que por mais que o diesel tenha tido uma queda, n�o haver� reflexo nas prateleiras dos supermercados, por exemplo, pois o pre�o n�o caiu o suficiente. “A queda � muito mais macro do que micro. O diesel � o combust�vel usado pelos caminhoneiros, que transportam os alimentos. Ele � o principal motor da economia. Com o diesel alto, o pre�o � repassado ao consumidor”, opinou.