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Estado de Minas TRABALHO

Sal�rio m�nimo necess�rio para despesas b�sicas � de R$ 6.388, diz Dieese

Economista reconhece que � imposs�vel elevar, de uma vez s�, o valor atual para o que seria ideal, mas defende que o piso seja corrigido acima da infla��o


03/09/2022 09:14

Pessoa contando dinheiro.
(foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)


A legisla��o que criou o sal�rio m�nimo, em meados dos anos 1930, estabeleceu que ele deveria ser suficiente para prover as necessidades b�sicas do trabalhador e de sua fam�lia. Com base nisso, o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) calcula, desde 1994, o valor do sal�rio m�nimo necess�rio para cumprir despesas b�sicas dentro de casa. Hoje, esse montante deveria ser de R$ 6.388,55, bem acima do valor atualmente vigente.

A economista do Dieese Mariel Angeli Lopes reconhece que � imposs�vel elevar, de uma vez s�, o valor atual para o que seria ideal, mas defende que o piso salarial seja revisto e corrigido acima da infla��o. "A gente est� em uma situa��o de carestia elevada. Ent�o o trabalhador acaba sendo duplamente afetado. Ele tanto sofre com os custos e os pre�os altos dos alimentos, principalmente, mas tamb�m com um sal�rio baixo, que n�o vem crescendo de modo expressivo nos �ltimos anos", apontou.

Para resolver o problema em um curto prazo, a economista sugere a defini��o de uma pol�tica p�blica para tentar controlar os pre�os de alimentos b�sicos. Segundo ela, seria diferente do que foi feito nos anos 1980, com o tabelamento de pre�os no governo de Jos� Sarney — que n�o deu certo, desorganizou a economia e provocou desabastecimento —, mas algo que promovesse a redu��o de custos sem aumentar os riscos para a economia no futuro.


Prioridade


"A gente observa que isso n�o � uma pol�tica p�blica, isso n�o � uma prioridade do governo. Ent�o, acaba que fica muito dif�cil ter uma diminui��o dos pre�os quando n�o h� uma pol�tica nacional direcionada para isso. O trabalhador sofre duplamente. N�o tem pol�tica de valoriza��o do sal�rio m�nimo, ao mesmo tempo em que o pre�o dos alimentos sobe bastante", afirmou.


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