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Estado de Minas RESPONSABIILIDADE FISCAL

Alckmin: 'Se algu�m teve responsabilidade fiscal, foi o governo Lula'

Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin falou que responsabilidade fiscal n�o � incompat�vel com a quest�o social


10/11/2022 19:42 - atualizado 10/11/2022 19:50

Geraldo Alckmin
Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) foi escolhido para ser coordenador de transi��o entre o governo Jair Bolsonaro (PL) e a gest�o do Luiz In�cio Lula da Silva (PT) (foto: Ton Molina /Fotoarena/Folhapress)
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), contestou nesta quinta-feira (10) a rea��o do mercado financeiro a cr�ticas do presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva (PT), ao teto de gastos e a pol�ticas de austeridade. Ele afirmou que se algu�m teve responsabilidade fiscal, foi o governo do petista.

 

No audit�rio do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde a equipe de transi��o se instalou, Alckmin lembrou que Lula, no mesmo discurso, falou da quest�o social e da quest�o fiscal.

 

"O presidente Lula j� foi presidente da Rep�blica, e que assumiu o governo com uma d�vida de praticamente 60% do PIB, e quando transferiu o governo era menos de 40% do PIB. Baixou de 60% para 40% a d�vida sobre PIB, e teve resultado prim�rio, super�vit prim�rio, todos os anos. Se h� algu�m que teve responsabilidade fiscal, foi o governo Lula."

 

Alckmin falou ainda que responsabilidade fiscal n�o � incompat�vel com a quest�o social. "O que precisa � a economia crescer, esse � o fator relevante. E a� � importante investimento, voc� ter investimento p�blico e privado, recuperar planejamento no Brasil e bons projetos", afirmou.

 

Leia mais: Lula: 'Alckmin n�o disputa nenhuma vaga de ministro'

 

O vice-presidente eleito tamb�m atribuiu as oscila��es do mercado a quest�es externas.

 

Alckmin defendeu ainda a PEC (proposta de emenda � Constitui��o) de Transi��o, negociada pelo governo eleito com o Congresso para acomodar o Bolsa Fam�lia de R$ 600 a partir de janeiro e outros gastos sociais.

 

"O Or�amento n�o foi feito pelo governo Lula e voc� tem um problema, o Bolsa Fam�lia, n�o est� previsto. Eu acho que n�o h� ningu�m que seja contra voc� enfrentar a quest�o da fome, pobreza gigantesca como n�s temos hoje no Brasil, e voc� tem a continuidade dos servi�os p�blicos, n�o pode interromper servi�os p�blicos."

 

"Na verdade � um Or�amento que j� estava no Congresso e que todo mundo sabe que n�o � fact�vel minimamente para poder cumprir as tarefas de Estado na sa�de, na educa��o e na continuidade inclusive das obras", completou.

 

Leia mais: Bolsonaro disse a Alckmin que ele deveria ter sido seu vice

 

Mais cedo, Lula fez um discurso a parlamentares de partidos aliados. "Por que pessoas s�o levadas a sofrer para garantir a tal da estabilidade fiscal nesse pa�s? Por que toda hora as pessoas dizem que � preciso cortar gasto, que � preciso fazer super�vit, que � preciso ter teto de gastos?", disse. "Por que a gente n�o estabelece um novo paradigma?"

 

Lula afirmou que "algumas coisas encaradas como gastos nesse pa�s v�o passar a ser vistas como investimentos."

 

"N�o � poss�vel que se tenha cortado dinheiro da Farm�cia Popular em nome que temos de cumprir a meta fiscal, cumprir a regra de ouro. Sabe qual � a regra de ouro nesse pa�s? � garantir que nenhuma crian�a v� dormir sem tomar um copo de leite e acorde sem ter um p�o com manteiga para comer todo dia."

 

O mercado financeiro reagiu nesta quinta � fala do presidente, temendo a agenda fiscal do governo eleito. Investidores tamb�m digeriam os dados do IPCA de outubro, que mostravam uma acelera��o da infla��o no pa�s.

 

Em uma rede social, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tamb�m criticou a rea��o do mercado.

 

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"Est�o dizendo que o mercado reagiu mal ao discurso de Lula porque enfatizou investimentos na �rea social em detrimento do equil�brio fiscal", escreveu. "N�o foi o que ele disse. Mas onde estavam quando Bolsonaro fez a gastan�a pr�-campanha eleitoral? Comparem a gest�o Lula com o desastre de Bolsonaro."

 

O l�der do PT na C�mara dos Deputados, Reginaldo Lopes, disse que Lula tem credibilidade e defendeu o modelo de governo proposto, combinando responsabilidade fiscal e crescimento econ�mico.

 

"Acham normal deixar uma crian�a com fome? Acham normal deixar um gestor de escola com R$ 0,36 para fazer alimenta��o escolar? Se o mercado achar que isso � prioridade. O mercado acha normal n�o pagar conta de �gua e de energia das universidades, n�o ter dinheiro para ci�ncia e tecnologia, n�o ter pesquisa?", questionou.

 

O deputado federal tamb�m chamou o Or�amento enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de "fake". Segundo ele, n�o � poss�vel governar o pa�s com a previs�o or�ament�ria feita pelo atual governo para 2023.

 

"Tem de encontrar uma sa�da. O mercado quer o qu�? Qual � a sa�da que ele prop�e? Nenhuma? N�o vai respeitar o resultado das urnas, das elei��es? O governo est� propondo esse equil�brio fiscal atrav�s da retomada do desenvolvimento econ�mico. Investimento, fazer mais obras estruturantes para o pa�s e garantir uma transfer�ncia de renda adequada", disse.

 

 


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