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Estado de Minas INFLA��O

Alimentos e combust�veis registram alta nos pre�os em novembro

Combust�veis voltam a aumentar ap�s cinco meses de queda e, ao lado dos alimentos, fazem IPCA-15 avan�ar 0,53% em novembro


25/11/2022 08:37 - atualizado 25/11/2022 09:07

Na foto, corredor de supermercado
O encarecimento dos produtos do grupo alimenta��o e bebidas foi determinado, sobretudo, pelos alimentos para consumo no domic�lio (foto: Arquivo/Ag�ncia Brasil )
Puxado pelos alimentos e com os combust�veis voltando a registrar aumento nas bombas, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), acelerou em novembro. O indicador, uma pr�via da infla��o oficial, aumentou 0,53%, resultado 0,16 pontos percentuais acima do verificado em outubro.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o �ndice acumula eleva��o de 5,35% no ano e de 6,17% nos �ltimos 12 meses, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa tinha sido de 1,17%.

Todos os grupos de produtos e servi�os pesquisados tiveram varia��o positiva em novembro, com exce��o de comunica��o, que apresentou estabilidade. Os maiores impactos da alta vieram dos grupos de alimenta��o e bebidas (0,54%) e sa�de e cuidados pessoais (0,91%). Em seguida aparece o grupo transportes, que, ap�s a queda em outubro, voltou a registrar alta, de 0,49%, em novembro.

O encarecimento dos produtos do grupo alimenta��o e bebidas foi determinado, sobretudo, pelos alimentos para consumo no domic�lio. O maior avan�o nos pre�os foi o do tomate, que subiu 17,79%, seguido por cebola e batata-inglesa. Houve ainda um avan�o de 3,49% nos pre�os das frutas. Por outro lado, o leite longa vida, cujos pre�os j� haviam recuado em outubro, teve nova queda neste m�s, de 6,28%.

Segundo Andr� Braz, coordenador dos �ndices de Pre�os do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (Ibre-FGV), o pre�o dos alimentos segue um comportamento sazonal, por ser sens�vel �s mudan�as de esta��o. "O destaque agora vai para os alimentos in natura e produtos de feira livre ficando mais caros, porque essa adversidade clim�tica do ver�o, com chuvas fortes e sol intenso, n�o � boa para oferta desses produtos, colocando a alimenta��o no radar como grupo de maior influ�ncia sobre o IPCA-15", afirmou.

Destaques

A alimenta��o fora do domic�lio variou em patamar semelhante ao do m�s anterior, com a refei��o subindo 0,36%, enquanto o lanche aumentou 0,54%. J� no grupo sa�de e cuidados pessoais, os destaques de alta foram os itens de higiene pessoal, principalmente os produtos para pele (6,68%) e os planos de sa�de (1,21%).

Ap�s cinco meses consecutivos de queda, os combust�veis voltaram a ter varia��o positiva de 2,04% em novembro, afetando o grupo transportes. Se, em outubro, o pre�o m�dio da gasolina recuou 5,92%, em novembro subiu 1,67%, contribuindo com o maior impacto individual no �ndice do m�s. Al�m disso, tamb�m aumentaram os pre�os do etanol e do �leo diesel.

Os combust�veis derivados de petr�leo s�o commodities e t�m seus pre�os atrelados aos mercados internacionais, cujas cota��es variam diariamente. "O grupo de transportes, amplamente afetado pelo movimento dos combust�veis automotivos, voltou a apresentar infla��o ap�s alguns meses de recuo. Mesmo sem reajuste dos pre�os dos combust�veis por parte da Petrobras, o pre�o da gasolina e o do etanol passaram por reajustes de mercado nas �ltimas semanas, conforme apurado pela ANP (Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis) e pelos demais indicadores inflacion�rios", destacaram os analistas da CM Capital.

Segundo o coordenador dos �ndices de Pre�os do Ibre-FGV, o efeito da desonera��o na al�quota do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) sobre combust�veis, energia e telecomunica��es, promovido pelo governo antes das elei��es, foi moment�neo. "O est�mulo, que contemplou esses setores, j� passou. Agora os combust�veis passam por um leve aumento, e isso n�o tem a ver com a pol�tica da Petrobras, mas sim com as leis de mercado e a composi��o desses combust�veis, que fazem subir o pre�o na bomba", avaliou Andr� Braz.

Todas as regi�es alcan�adas pela pesquisa do IBGE tiveram varia��es positivas. A acelera��o do grupo habita��o � resultado, principalmente, das altas do aluguel residencial (0,83%) e da energia el�trica (0,44%). No que diz respeito � energia el�trica, em Bras�lia a alta foi de 7,44%, refletindo o reajuste de 21,54% nas tarifas para os clientes residenciais de baixa tens�o, aplicado a partir de 3 de novembro.


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