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Estado de Minas ECONOMIA

Cotado para Fazenda, Haddad participa de almo�o com banqueiros em SP

Senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que a falta de um nome para ocupar a Fazenda no futuro governo tem sido um obst�culo para o avan�o da PEC da Transi��o


24/11/2022 21:53 - atualizado 24/11/2022 22:00

Fernando Haddad
Haddad � professor universit�rio e foi derrotado no segundo turno ao disputar o governo do estado de S�o Paulo, tamb�m j� foi ministro da Educa��o e enfrentou Jair Bolsonaro (PL) no lugar de Lula em 2018 (foto: Zanone Fraissat/Folhapress)
Cotado para comandar o Minist�rio da Fazenda no futuro governo de Luiz In�cio Lula da Silva (PT), o ex-prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad, participa nesta sexta-feira (25) de um encontro com representantes dos principais bancos do pa�s.

 

O almo�o � organizado anualmente pela Febraban (Federa��o Brasileira dos Bancos) e deve reunir representantes dos comit�s executivos dos bancos e autoridades.

 

Haddad vai participar do evento representando Lula. O encontro ter� uma apresenta��o sobre a atual conjuntura econ�mica feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

 

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Nesta quinta, o senador petista Jaques Wagner afirmou que a falta de um nome para ocupar a Fazenda no futuro governo tem sido um obst�culo para o avan�o da PEC (proposta de emenda � Constitui��o) da Transi��o, que busca abrir espa�o no Or�amento para que Lula cumpra suas promessas de campanha.

 

Nesta sexta, Jaques Wagner tamb�m estar� em S�o Paulo para se encontrar com Lula.

 

Com forma��o nas �reas de direito, economia e filosofia, Haddad � tido com um dos principais nomes para assumir o Minist�rio da Fazenda a partir de janeiro. Ele, no entanto, sofre resist�ncia justamente do mercado financeiro.

 

A rejei��o ao seu nome, no entanto, n�o � uma unanimidade e interlocutores de Haddad v�m intensificando conversas com bancos e corretoras, argumentando que o ex-ministro tem a previsibilidade como qualidade, o que seria positivo para aparar arestas e acalmar o mercado.

 

Nos bastidores, tamb�m tem sido sugerido que, no minist�rio, Haddad poderia ocorrer uma gest�o semelhante � adotada por Antonio Palocci durante o primeiro governo Lula -o que seria visto como positivo pelo mercado- e mais distante daquele feito mais tarde pelo ex-ministro Guido Mantega, que sofre forte rejei��o do empresariado.

 

Na �ltima quinta-feira (17), ap�s desentendimentos, Mantega comunicou sua ren�ncia � equipe de transi��o, apontando a inten��o de advers�rios em "tumultuar" e "criar dificuldades para o novo governo".

 
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Durante a instala��o do gabinete de transi��o, a rela��o entre o futuro governo Lula e o mercado financeiro n�o tem sido das mais tranquilas. Falas do presidente eleito indicando uma valoriza��o do social e uma menor aten��o � responsabilidade fiscal repercutiram mal junto aos agentes financeiros e t�m provocado turbul�ncias na Bolsa.

 

Na �ltima semana, por exemplo, Lula disse que responsabilidade fiscal � importante, mas que o investimento para melhorar a economia e o bem-estar no pa�s tamb�m �.

 

"N�s sabemos que temos de ter responsabilidade fiscal. N�o podemos gastar mais do que a gente ganha. Mas n�s sabemos tamb�m que a gente pode gastar para fazer alguma coisa que tenha rentabilidade, para fazer o pa�s crescer, melhorar", afirmou o petista, em um evento em Portugal.

 

Nesse cen�rio, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), tem aproveitado para reiterar que os governos anteriores de Lula foram marcados pela responsabilidade fiscal, mas que o presidente eleito n�o pode deixar de ressaltar a import�ncia de combater a fome e manter o Bolsa Fam�lia (atual Aux�lio Brasil) em R$ 600.

 

Apesar dos esfor�os de Alckmin e do PT, o futuro governo tem sido cobrado a anunciar logo o nome do futuro ministro da Fazenda.

 

Haddad, que � professor universit�rio e foi derrotado no segundo turno ao disputar o governo do estado de S�o Paulo, tamb�m j� foi ministro da Educa��o e enfrentou Jair Bolsonaro (PL) no lugar de Lula em 2018, ano em que o atual presidente foi eleito.

 

Apesar de derrotado para o Pal�cio dos Bandeirantes, o petista teve um desempenho considerado surpreendente, saindo da elei��o com capital pol�tico e a quase garantia de ocupar uma fun��o de destaque no terceiro governo Lula.

 

Al�m da Fazenda, ele tamb�m � cotado para liderar o Itamaraty ou mesmo para o Minist�rio do Planejamento.

 

Seu almo�o com os banqueiros, que ir� ocorrer na zona sul de S�o Paulo, deve contar com cerca de 350 convidados e ter� apresenta��o do presidente da Febraban, Isaac Sidney.

 


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