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Estado de Minas AM�RICA LATINA

Ap�s pandemia, Am�rica Latina tem 203 milh�es de pessoas vivendo na pobreza

Regi�o t�m 201 milh�es de pessoas vivendo na pobreza e 82 milh�es na pobreza extrema. Futuro de jovens est� em risco, alerta a Cepal


26/11/2022 08:36

Pobreza
(foto: S�rgio Vasconcelos/Gazeta de Ara�ua�)

A pobreza ultrapassou os �ndices pr�-pand�micos na Am�rica Latina e no Caribe, e seus impactos na educa��o dos jovens representa uma "crise silenciosa" para a regi�o, alertou a Comiss�o Econ�mica para a Am�rica Latina e o Caribe (Cepal). De acordo com relat�rio apresentado pela institui��o na �ltima quinta-feira (24/11), em Santiago, capital do Chile, at� o final de 2022, a pobreza afetar� 32,1% da popula��o da regi�o, ou 201 milh�es de pessoas, e a pobreza extrema, 13,1% (82 milh�es).

O relat�rio Panorama Social da Am�rica Latina e Caribe mostra que, ap�s um forte crescimento da pobreza e um leve aumento da desigualdade de renda em 2020, como consequ�ncia da pandemia da COVID-19, o ano de 2021 registrou uma redu��o nos �ndices de extrema pobreza e de pobreza, e um crescimento dos estratos de renda m�dia, que n�o foi suficiente, por�m, para reverter totalmente os efeitos negativos da crise sanit�ria.

"A cascata de choques externos, a desacelera��o do crescimento econ�mico, a fraca recupera��o do n�vel de emprego e o aumento da infla��o aprofundam e prolongam a crise social na Am�rica Latina e no Caribe", alertou Jos� Manuel Salazar-Xirinachs, secret�rio executivo da Cepal.

Conforme o levantamento, os n�veis de pobreza extrema projetados em 2022 representam um retrocesso de um quarto de s�culo para a regi�o e impactam, principalmente, os jovens. Mais de 45% da popula��o infanto-juvenil vive na pobreza e a taxa de pobreza das mulheres de 20 a 59 anos � superior � dos homens em todos os pa�ses. Da mesma forma, a pobreza � consideravelmente maior na popula��o ind�gena ou afrodescendente.

A Cepal estima para 2022 um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2% , que cair� para 1,4% no pr�ximo ano, ainda pelo chamado efeito prolongado da pandemia de COVID-19, principal fator de impacto no desenvolvimento social.

O relat�rio alerta para o "risco de cicatrizes permanentes nas trajet�rias educacionais e laborais das gera��es mais jovens" na Am�rica Latina e Caribe. Durante a pandemia, as escolas da regi�o permaneceram, em m�dia, 70 semanas fechadas, em compara��o com 41 semanas no resto do mundo.


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