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Estado de Minas ECONOMIA

Lula reafirma prioridade de combate � fome em reuni�o com economistas

Participaram da reuni�o Persio Arida, Andr� Lara Resende, Nelson Barbosa, Guilherme Mello, Gabriel Gal�polo, e Antonio Corr�a de Lacerda, presidente do Cofecon


30/11/2022 22:29 - atualizado 30/11/2022 22:39

Luiz Inácio Lula da Silva acenando
Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ouviu dos economistas da equipe de transi��o uma avalia��o ampla do cen�rio econ�mico, dos principais desafios e das condi��es para o Brasil retomar o crescimento. (foto: EVARISTO SA / AFP)
O presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva (PT), ouviu dos economistas da equipe de transi��o uma avalia��o ampla do cen�rio econ�mico, dos principais desafios e das condi��es para o Brasil retomar o crescimento.

 

O petista, por sua vez, refor�ou, em uma fala ao final do encontro, quais s�o suas prioridades no novo governo: combater a fome e a pobreza e gerar empregos.

 

A reuni�o ocorreu a portas fechadas no hotel em que Lula est� hospedado, em Bras�lia, entre a manh� e a tarde de ter�a-feira (29).

 

Segundo relatos colhidos pela reportagem, n�o houve decis�es, mas di�logo. Durante cerca de cinco horas, Lula obteve um diagn�stico detalhado de cada um dos presentes sobre a situa��o do pa�s, perspectivas futuras e poss�veis caminhos para o novo governo.

 

Leia mais: PEC da Transi��o que prev� R$ 175 bi acima do teto em 4 anos � protocolada

 

Participaram da reuni�o Persio Arida, Andr� Lara Resende, Nelson Barbosa, Guilherme Mello -os quatro coordenadores do grupo t�cnico de economia na transi��o-, al�m de Gabriel Gal�polo, cotado para comandar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social), e Antonio Corr�a de Lacerda, presidente do Cofecon (Conselho Federal de Economia) e integrante do grupo t�cnico de planejamento e or�amento.

 

Persio e Andr� Lara, que vinham participando virtualmente dos encontros sobre a transi��o, viajaram a Bras�lia para comparecer ao encontro.

 

Tamb�m estavam presentes o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a transi��o, e os ex-ministros Aloizio Mercadante, Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad.

 

Principal cotado para comandar o Minist�rio da Fazenda, Haddad tamb�m exp�s suas avalia��es durante o encontro, tanto sob o ponto de vista econ�mico quanto pol�tico. Ele refor�ou a necessidade de construir solu��es por meio de di�logo e consenso, em sintonia com o que tem sido dito por Lula a seus aliados.

 

A eventual indica��o de Haddad ao comando da pasta passou longe das discuss�es. Segundo os relatos, o tema "n�o foi mencionado nem perguntado".

 

O ex-ministro segue liderando a bolsa de apostas, principalmente ap�s ter sido integrado ao grupo t�cnico de economia na transi��o a convite de Lula. Ele tamb�m representou o presidente eleito em almo�o promovido pela Febraban (Federa��o Brasileira de Bancos).

 

Segundo interlocutores, Lula deixou claro no encontro que pretendia ouvir cada um dos presentes, sem limitar o tempo de fala. Ao final, o n�cleo pol�tico tamb�m p�de fazer considera��es. O objetivo principal do petista era escutar diferentes vis�es e nuances existentes naquele c�rculo -atitude descrita como uma caracter�stica do presidente eleito.

 

A lista de assuntos foi variada. Houve conversas sobre a PEC (proposta de emenda � Constitui��o) da Transi��o, negociada pelo PT para tirar o Bolsa Fam�lia do teto de gastos e conseguir recompor o Or�amento de 2023, e tamb�m sobre o novo arcabou�o de regras fiscais que deve ser proposto pelo governo eleito no ano que vem.

 

Sem proferir decis�o, Lula ouviu as opini�es de cada um dos economistas sobre os poss�veis desenhos e tamb�m diretrizes a serem incorporadas na confec��o das propostas, como a avalia��o da qualidade dos gastos e um olhar para as receitas.

 

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a revis�o das proje��es de arrecada��o para 2023 est� no radar de integrantes da transi��o como um fator que pode aliviar o impacto da PEC no d�ficit das contas do pa�s. A vis�o � compartilhada por economistas de fora do governo, que tamb�m apontam uma tend�ncia de crescimento estrutural em receitas ligadas a commodities como o petr�leo.

 

Tamb�m se falou sobre as condi��es necess�rias para a retomada do crescimento, como maior atra��o de investimentos estrangeiros, mas tamb�m um papel mais atuante do poder p�blico na realiza��o de obras, em complementa��o ao setor privado. Alguns desses temas foram abordados sob uma perspectiva de m�dio e longo prazo.

 

A reuni�o, que estava programada para come�ar �s 9h, atrasou alguns minutos e acabou se transformando em um almo�o. O card�pio foi descrito como trivial e incluiu carne, arroz, salada e suco de laranja. O encontro se encerrou por volta das 14h.


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