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Estado de Minas INFLA��O

Infla��o: IPCA tem alta de 0,41% em novembro, diz IBGE

� o segundo m�s consecutivo de eleva��o do IPCA; o indicador, contudo, mostra uma desacelera��o frente a outubro, quando havia subido 0,59%


09/12/2022 09:39 - atualizado 09/12/2022 13:23

Na foto, mão segura R$ 200, em notas de R$ 50
O novo resultado tamb�m ficou abaixo das proje��es do mercado financeiro (foto: Marcello Casal Jr/ Ag�ncia Brasil )
Puxado pelo avan�o dos combust�veis e dos alimentos, o �ndice oficial de infla��o do Brasil teve alta de 0,41% em novembro, informou nesta sexta-feira (9) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica).

 

� o segundo m�s consecutivo de eleva��o do IPCA (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo). O indicador, contudo, mostra uma desacelera��o frente a outubro, quando havia subido 0,59%.

 

O novo resultado tamb�m ficou abaixo das proje��es do mercado financeiro. Analistas consultados pela ag�ncia Bloomberg projetavam alta de 0,53% no m�s passado.

No acumulado de 12 meses, o �ndice desacelerou para 5,90% em novembro. O avan�o era de 6,47% at� a divulga��o anterior.

 

Dos 9 grupos de produtos e servi�os pesquisados, 7 tiveram alta em novembro. Os maiores impactos no �ndice do m�s vieram de transportes (0,83%) e alimenta��o e bebidas (0,53%), com 0,17 ponto percentual e 0,12 ponto percentual, respectivamente.

 

Juntos, os dois grupos contribu�ram com cerca de 71% do IPCA de novembro. A maior varia��o, por sua vez, veio de vestu�rio (1,10%), cujo resultado ficou acima de 1% pelo quarto m�s consecutivo. 

 

A alta de transportes foi provocada, principalmente, pelo aumento dos combust�veis (3,29%), que em outubro haviam recuado 1,27%.

 

 

Os pre�os do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do �leo diesel (0,11%) subiram em novembro. A exce��o foi o g�s veicular, com queda de 1,77%. A gasolina exerceu o maior impacto individual no �ndice do m�s, com 0,14 ponto percentual.

 

O IPCA acumulado caminha para estourar a meta de infla��o perseguida pelo BC (Banco Central) pelo segundo ano consecutivo. Em 2022, a meta tem centro de 3,50% e teto de 5%. A carestia de bens e servi�os no ano eleitoral fez o presidente Jair Bolsonaro (PL) apostar em cortes tribut�rios sobre itens como os combust�veis.

 

O al�vio gerado pela redu��o das al�quotas de ICMS (imposto estadual) levou o IPCA para baixo �s v�speras das elei��es presidenciais, vencidas por Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

 

O �ndice mostrou queda em tr�s meses consecutivos -julho (-0,68%), agosto (-0,36%) e setembro (-0,29%). O efeito dos cortes tribut�rios, contudo, perdeu f�lego na reta final do ano, e a infla��o voltou a subir no pa�s.

 

 

A carestia de produtos como os alimentos impacta sobretudo o bolso dos mais pobres. Essa parcela da popula��o gasta uma parcela maior do or�amento, em termos relativos, com a compra de comida.

 

Na mediana, analistas do mercado financeiro projetam IPCA de 5,92% no acumulado de 12 meses at� dezembro, conforme o boletim Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (5/12).

 

Para 2023, a previs�o � de um avan�o de 5,08%, tamb�m de acordo com o Focus. Analistas ainda aguardam mais detalhes da pol�tica econ�mica do pr�ximo governo Lula.

 

 

O mercado j� demonstrou preocupa��o com poss�veis gastos da nova gest�o. O temor de investidores chegou a pressionar o d�lar, o que costuma trazer riscos para a infla��o. Em 2023, o governo Lula tamb�m ter� de analisar a volta ou n�o de tributos sobre os combust�veis.


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