Impost�metro na Associa��o Comercial em SP
No ano, houve um crescimento de tributos recolhidos pelas empresas, al�m do Imposto de Renda sobre o capital, em raz�o do desempenho positivo de fundos e t�tulos de renda fixa na esteira do aumento da taxa b�sica de juros, a Selic, hoje em 13,75%.
A arrecada��o do Simples Nacional tamb�m cresceu 12,54%, contribuindo para o recorde hist�rico.
Segundo o Fisco, a redu��o de al�quotas do IPI tirou R$ 17,2 bilh�es das receitas -cerca de metade desse valor seria repassada a estados e munic�pios. Outros R$ 25,85 bilh�es foram renunciados devido ao corte nos tributos federais sobre gasolina, diesel e etanol.
A decis�o do governo anterior de adotar uma s�rie de ren�ncias tem sido criticada pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que lan�ou um pacote de medidas focado em recupera��o de receitas na tentativa de reduzir o rombo nas contas.
Uma das propostas � justamente reverter a desonera��o sobre a gasolina e o etanol a partir de mar�o, embora o pr�prio ministro tenha reconhecido que essa decis�o ainda � incerta.
O pacote promete entregar uma melhora fiscal de R$ 242,7 bilh�es nas contas p�blicas deste ano, o suficiente para reverter o d�ficit de R$ 231,55 bilh�es projetado para 2023 e recolocar o pa�s no azul. Mas Haddad, de forma preventiva, j� admitiu que o efeito pode ficar abaixo do esperado. Ele tem citado um objetivo de d�ficit de at� 1% do PIB (Produto Interno Bruto), algo pr�ximo a R$ 100 bilh�es.
Ainda segundo a Receita, as receitas do governo federal somaram R$ 210,2 bilh�es s� no m�s de dezembro, um avan�o de 2,47% em rela��o a igual m�s de 2021, j� descontado o efeito dos pre�os.
O dado mostra que, apesar do crescimento vigoroso no consolidado do ano, a arrecada��o perdeu for�a na reta final de 2022.
Em janeiro do ano passado, o ritmo de alta passava dos dois d�gitos, com varia��o real de 18,3% ante igual m�s de 2021. A partir de julho, esse percentual j� ficou em apenas um d�gito.
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