Com a redu��o de 2,14% ao m�s para 1,7% no teto do empr�stimo pessoal, a avalia��o entre executivos do setor � que a margem do produto tende a ficar negativa
-
13:49 - 16/03/2023 Minas � o 2� estado com maior n�mero de postos de combust�veis interditados
-
09:33 - 16/03/2023 Com infla��o em forte alta, Su�cia v� aumento da desigualdade e pobreza
-
06:38 - 16/03/2023 O plano fiscal de Fernando Haddad que se tornou primeira grande batalha de Lula no Congresso
Com a redu��o de 2,14% ao m�s para 1,70% no teto do empr�stimo pessoal, a avalia��o entre executivos do setor � que a margem do produto tende a ficar negativa, o que pode tornar invi�vel a concess�o de cr�dito para uma parte dos aposentados, especialmente aqueles que concentram maior risco de inadimpl�ncia, ou seja, os que t�m renda menor e a camada mais idosa.
Segundo o Mercantil, que tem foco no p�blico acima de 50 anos, a suspens�o � tempor�ria. "Estamos avaliando a situa��o e ajustando o produto �s novas condi��es. O cart�o consignado e as demais modalidades de cr�dito pessoal continuam vigentes", diz o banco. O Pan tamb�m fala em suspens�o tempor�ria.
Procurada pelo Painel S.A., a Febraban n�o comenta o movimento dos bancos. Em nota, a federa��o afirma que cada institui��o tem sua estrat�gia comercial e n�o houve qualquer decis�o coletiva. "Os bancos que ofertam o consignado n�o reportaram � Febraban a suspens�o da linha de consignado para aposentados do INSS.
Como essa decis�o n�o � uma iniciativa setorial, cada banco tem sua pol�tica comercial de concess�o de cr�dito, n�o cabendo reportar � Febraban as linhas de cr�dito que concedem ou deixam de conceder", diz o comunicado.
Mais cedo, nesta semana, a Febraban divulgou comunicado em que j� apontava preocupa��o com o caso. "Os patamares de juros fixados n�o suportam a estrutura de custos do produto e os novos tetos t�m elevado risco de reduzir a oferta do cr�dito consignado, levando um p�blico, carente de op��es de cr�dito acess�vel, a produtos que possuem em sua estrutura taxas mais caras (produtos sem garantias), pois uma parte consider�vel j� est� negativada".
Outra entidade do setor, a ABBC (Associa��o Brasileira de Bancos), que representa os bancos de pequeno e m�dio porte, tamb�m divulgou comunicado com alerta semelhante.
"A redu��o traz riscos � continuidade das suas atua��es nesta opera��o com a implementa��o dos novos tetos, o que poder� resultar em concentra��o de mercado em poucos bancos, prejudicando a concorr�ncia na presta��o de servi�os ao aposentado, em especial para o p�blico n�o-bancarizado", disse a ABBC.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine