Segundo os dados levantados pelo Ipead, no entanto, o ICC-BH de abril apresentou redu��o de 1,99% em compara��o com o m�s anterior
P�tio Savassi/Divulga��o
A Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas, Administrativas e Cont�beis de Minas Gerais (Ipead) vinculada � UFMG divulgou dados atualizados sobre o �ndice de confian�a do consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH) para os pr�ximos tr�s meses e a inten��o de presentear as m�es no segundo domingo de maio. Apesar de haver menor pretens�o de compra para o futuro, belo-horizontinos comprar�o presentes mais caros para as matriarcas da capital.
Em conversa com o Estado de Minas, o economista Diogo Santos explica essa dualidade das escolhas dos compradores: “A pesquisa de �ndice de confian�a do consumidor � mais ampla, que busca captar uma s�rie de fatores que buscam captar a percep��o das pessoas em rela��o � economia do pa�s e em rela��o � situa��o financeira da pr�pria fam�lia. Ela � uma pesquisa dilatada no tempo, nos pr�ximos 3 meses, em cada um desses fatores. [...] J� a pesquisa dos dias das m�es, � espec�fica, quer captar o comportamentos dos consumidores nessa data“ – aponta o especialista.
Segundo os dados levantados pelo Ipead, o ICC-BH de abril apresentou redu��o de 1,99% em compara��o com o m�s anterior. A percep��o com a infla��o e o emprego melhoraram. Mas a pretens�o de compra dos entrevistados caiu 6,53% em compara��o com mar�o, destacando-o como principal motivo da redu��o do ICC-BH. No ano de 2023, o ICC-BH acumula queda de 7,01%
J� o dia das m�es traz boas expectativas para vendas na capital. Cerca de 61,90% dos entrevistados pretendem presentear a m�e ou alguma pessoa pr�xima na data comemorativa, alta de 4,0% em rela��o a 2022. O pre�o m�dio dos presentes a serem adquiridos � de R$ 98,08 – representando um crescimento de 3,24% em rela��o ao valor de R$ 95,00 do ano anterior. O valor est� mais pr�ximo ao antecedente da pandemia.
Diogo Santos reconhece essa retomada lenta do mercado e enxerga mais investimentos:
"Estamos visualizando um processo de recupera��o do fator pandemia, a pr�pria situa��o econ�mica do pa�s, tem tido um crescimento da renda m�dia da popula��o do ano passado para c�, isso certamente contribui para a decis�o de compra. Podemos esperar um aquecimento, � gradual, mas j� existe.”
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