Emiss�o de visto americano de turismo fica mais cara
Novos valores entram em vigor neste ter�a-feira (30); governo dos EUA explica que objetivo do reajuste � balancear as receitas com os custos dos atendimentos
O novo pre�o do visto americano para turistas vale a partir desta ter�a-feira (30/5).
Pixabay / Reprodu��o
A emiss�o do visto de turismo americano (categoria B1/B2) est� mais cara a partir desta ter�a-feira (30). A taxa que era de US$ 160 (R$ 799) subiu para US$ 185 (R$ 924), um acr�scimo de R$ 125.
Segundo o governo americano, o reajuste busca balancear as receitas com os custos dos atendimentos, cuja demanda "est� se recuperando significativamente mais r�pido do que o previsto anteriormente".
Outras categorias tamb�m tiveram aumento: os documentos de trabalho tempor�rio (categorias H, L, O, P, Q e R) passaram de US$ 190 (R$ 949) para US$ 205 (R$ 1.024), e os vistos de investidor (categoria E), de US$ 205 (R$ 1.024) para US$ 315 (R$ 1.573).
O aumento ocorre em um momento em que os solicitantes enfrentam filas para a primeira emiss�o do visto de turista, que atualmente � de 610 dias em S�o Paulo. Nos consulados americanos em outras cidades, a espera � ligeiramente menor: 493 dias em Bras�lia, 463 dias no Rio de Janeiro e 449 dias em Recife. Quem precisa apenas renovar um documento j� concedido pega uma fila menor, de cerca de 80 dias em S�o Paulo.
Os tempos de espera podem ser consultados no site oficial do Departamento de Estado americano.
O tempo de agendamento come�ou a aumentar de forma mais acentuada como efeito direto da Covid-19, que impactou o funcionamento das miss�es diplom�ticas. No per�odo de restri��es mais severas, os EUA deixaram de emitir autoriza��es de entrada n�o emergenciais para estrangeiros.
Apesar do tempo de espera, a entidade diz que esses n�meros s�o din�micos e que muitos turistas conseguem adiantar a data das entrevistas, sem custo adicional, devido a cancelamentos de outros solicitantes e a abertura de novos hor�rios de atendimento.
Al�m disso, � poss�vel pedir a antecipa��o da entrevista em casos emergenciais, como morte de parentes imediatos e tratamentos m�dicos.
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