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Feitosa destacou o potencial do pa�s para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Gladyston Rodrigues/EM
O diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Sandoval Feitosa, declarou nesta ter�a-feira (30/5) que o Brasil possui uma enorme 'sobra' de energia e destacou o potencial do pa�s para o desenvolvimento de novas tecnologias, como a explora��o das e�licas offshore. Ele defendeu ainda que o crescimento deve ser eficiente, com uma legisla��o que n�o contemple subs�dios. Feitosa participou de uma audi�ncia p�blica na Comiss�o de Infraestrutura do Senado.

Conforme informa��es apresentadas pelo diretor, o Brasil conta atualmente com 180 gigawatts (GW) de capacidade instalada. Al�m disso, mais de 240 GW est�o previstos em projetos aprovados e em an�lise pela Aneel.

"Temos uma capacidade de projetos maior do que nossa capacidade instalada. Isso sem considerar outros projetos hidrel�tricos que podem ser viabilizados, sem mencionar a explora��o e�lica offshore. Ent�o esse � o ambiente que n�s temos. Temos um bom problema pela frente. O bom problema � criar uma legisla��o que permita o crescimento eficiente, sem subs�dios", afirmou.

Durante a audi�ncia, alguns senadores criticaram a ag�ncia reguladora em rela��o aos valores pagos pelos consumidores. Feitosa esclareceu que a Aneel � a autoridade tarif�ria do setor el�trico brasileiro, mas ressaltou que a ag�ncia apenas segue as diretrizes estabelecidas em leis e pol�ticas do governo federal.
 

"� a Aneel que define tarifas. No momento em que falei que n�o tem discricionariedade, � que, uma vez que o Congresso insere um custo por lei, sou obrigado a colocar na tarifa. Quando o MME [Minist�rio de Minas e Energia], por meio da Empresa de Pesquisa Energ�tica, define pela contrata��o de linhas de transmiss�o, sou obrigado a fazer o leil�o e aquele custo sou obrigado a lan�ar na tarifa", explicou ele.

Feitosa reiterou que a ag�ncia reguladora est� � disposi��o dos parlamentares para formular os c�lculos necess�rios a fim de encontrar solu��es para as distor��es nas contas de luz e custos embutidos. “N�o temos nenhum interesse em aplicar tarifas mais altas para nenhum lugar do pa�s”, concluiu.