Taxa de desemprego atinge 8% no segundo trimestre, menor desde 2014
A informa��o � do Instituto Brasileiro de Geografia Estat�stica (IBGE), com o resultado, o n�mero de desempregados caiu para 8,6 milh�es de abril a junho.
Analistas consultados pela ag�ncia Bloomberg projetavam 8,2%. A taxa estava em 8,8% no primeiro trimestre.
Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press. Brasil. Belo Horizonte - MG
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 8% no segundo trimestre, informou nesta sexta-feira (28) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica).
Analistas consultados pela ag�ncia Bloomberg projetavam 8,2%. A taxa estava em 8,8% no primeiro trimestre.
Com o novo resultado, o n�mero de desempregados caiu para 8,6 milh�es de abril a junho, disse o IBGE. O contingente era de 9,4 milh�es nos tr�s meses imediatamente anteriores.
Os dados integram a Pnad Cont�nua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua). A Pnad investiga tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal –desde os empregos com carteira assinada e CNPJ at� os populares bicos.
No trimestre m�vel at� maio, que integra outra s�rie da pesquisa, a taxa de desemprego j� marcava 8,3%. O n�mero de desocupados estava em 8,9 milh�es no mesmo per�odo.
Nas estat�sticas oficiais, a popula��o desempregada � formada por pessoas de 14 anos ou mais que est�o sem ocupa��o e que seguem � procura de vagas. Quem n�o tem emprego e n�o est� buscando oportunidades n�o entra nesse n�mero.
O desemprego havia subido no in�cio de 2023, que marcou a largada do governo Luiz In�cio Lula da Silva (PT). O aumento no come�o do ano, contudo, � esperado por analistas. A busca por vagas no primeiro trimestre costuma ser impulsionada pelo t�rmino dos contratos tempor�rios de final de ano.
Depois da crise gerada pela pandemia, a abertura de empregos foi beneficiada no pa�s pela vacina��o contra a Covid-19 a partir de 2021. A imuniza��o permitiu a volta da circula��o de pessoas e a reabertura de empresas, intensificada em 2022.
Analistas ainda veem sinais de resili�ncia no mercado de trabalho, mas projetam uma esp�cie de acomoda��o na gera��o de vagas em 2023, ap�s a retomada sobre uma base de compara��o fragilizada.
Os dados divulgados nesta sexta ainda n�o sofreram impactos do Censo Demogr�fico 2022. A contagem da popula��o � a base para a atualiza��o das amostras utilizadas na Pnad.
O Censo contabilizou uma popula��o de 203,1 milh�es no Brasil at� 31 de julho de 2022. O n�mero ficou abaixo das proje��es anteriores do IBGE. A estimativa da Pnad at� julho do ano passado, por exemplo, era de 214,1 milh�es de pessoas.
A diferen�a pode gerar revis�es em indicadores de emprego e desemprego, segundo especialistas. Isso, por�m, depende dos dados do Censo sobre a popula��o por sexo e faixa et�ria, ainda n�o divulgados pelo IBGE. Os detalhamentos s�o necess�rios para a avalia��o da amostra da Pnad.
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