Economia, Moeda Real,Dinheiro, Calculadora
No Brasil, a carga tribut�ria � conhecida por ser uma das mais altas do mundo, e tem um peso signficativo sobre as bebidas destiladas. A discuss�o em torno do tema � complexa, e a reforma tribut�ria, que, agora, tramita no Senado Federal, prev� a cria��o de um imposto seletivo sobre bens e servi�os que sejam prejudiciais � sa�de e ao meio ambiente.
Esse novo tributo ganhou o apelido de "imposto do pecado", porque deve incidir sobre itens como cigarros, bebidas alco�licas e pesticidas. O termo � uma express�o utilizada para se referir aos impostos aplicados sobre produtos considerados prejudiciais � sa�de, como refrigerantes a�ucarados e alimentos com alto teor de gordura e a��car, ou que possam gerar comportamentos indesej�veis na sociedade.
Com o tema "�lcool e Tributa��o: uma discuss�o consciente", o Correio Debate, um evento realizado pelo Correio Braziliense, em parceria com a Associa��o Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), vai entrar novamente na discuss�o da Reforma Tribut�ria, em 17 de outubro. O encontro reunir� autoridades e especialistas para propor uma discuss�o consciente sobre a isonomia tribut�ria para o segmento.
Devido ao alto custo dos impostos, v�rias associa��es defendem que o mercado ilegal acaba sendo beneficiado. Contudo, a pr�tica do com�rcio clandestino dentro do mercado de bebidas destiladas ainda � um tema que merece ser amplamente discutido no pa�s.
Estimativas feitas pela ABBD indicam que cerca de 36% dos destilados vendidos em 2021 eram provenientes do mercado ilegal — aumento de 6,5 pontos percentuais em rela��o a 2019, quando essa participa��o era de 29,5%. Para a entidade, um dos motivos da expans�o da ilegalidade � a tributa��o excessiva.
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