Pix

Pix

(Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)

O Sindicato Nacional dos Funcion�rios do Banco Central do Brasil (Sinal) decidiu, em assembleia na quinta-feira (26/10), pelo in�cio da terceira fase da opera��o-padr�o dos servidores. A decis�o pode trazer implica��es diretas ao funcionamento interno do �rg�o e ao seguimento de projetos como o Pix parcelado e o Drex.

A movimenta��o da categoria, que teve in�cio em julho deste ano, tem previs�o de iniciar uma nova fase a partir do dia 1° de novembro, mesma data da pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom). De acordo com o Sinal, a movimenta��o j� conta com ades�o de ao menos 70% dos servidores do BC. 

O presidente do Sinal, F�bio Faiad, explicou em nota que a categoria � "consciente da import�ncia de seu papel no �rg�o e para o bom funcionamento da economia, mas a mobiliza��o se fez inevit�vel em raz�o da neglig�ncia do governo e do tratamento assim�trico entre carreiras de mesma import�ncia estrat�gica.”

O Sinal afirma que a opera��o segue devido a falta de devolutivas do governo sobre a valoriza��o da carreira. “Servidores de todas as Regionais do BC em protesto cruzar�o os bra�os nos per�odos da manh� e da tarde”, diz sobre a manifesta��o prevista para a reuni�o do Copom.

A previs�o � que a medida tenha impacto no andamento de projetos como o Real Digital (Drex) e o Pix Parcelado. O principal efeito da paralisa��o dos servidores seria sentido tanto pela autarquia — com a desacelera��o ou a n�o-entrega de projetos dentro dos prazos —, quanto pela popula��o em geral. O desenrolar da opera��o j� teria afetado 25% das atividades de supervis�o de Preven��o � Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo.

F�bio Faiad teve uma reuni�o com o presidente do BC, Campos Neto, para cobrar um posicionamento. No entanto, Faid diz que n�o houve decis�es significativas ou propostas que impactam no futuro da opera��o. “Eu cobrei dele, como presidente do sindicato que sou, uma reuni�o nossa do sindicato com a presid�ncia do banco e o vice-presidente, Geraldo do Alckmin, e tamb�m uma outra reuni�o com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (...), para avan�ar e ter uma proposta � mesa para a gente conversar”, acrescenta Faiad. Caso a negocia��o n�o avance, os planos da categoria s�o de greve por tempo indeterminado a partir da segunda quinzena de novembro.