
� o que demonstra uma pesquisa da Robert Half, que entrevistou 358 pessoas entre 29 de junho e 19 de julho, considerando trabalhadores e desempregados que buscam recoloca��o.
Entre elas, quatro em cada 10 (44,1%) informaram que optariam por uma nova oportunidade que oferecesse um modelo de trabalho remoto. Entre os homens, esse percentual � de 31,4%.
De modo geral, quando perguntados sobre como gostariam que fosse o modelo de trabalho adotado pela empresa ap�s a pandemia, 63,8% dos entrevistados declararam que, ao longo da semana, gostariam de trabalhar mais vezes em casa que no escrit�rio. J� 16,7% preferem inverter a frequ�ncia, e trabalhar mais vezes no escrit�rio que em domic�lio.
“Antes da pandemia, a percep��o geral dos colaboradores era de que o home office era um benef�cio oferecido pelas empresas, um diferencial de contrata��o. O que a pesquisa nos mostrou � que, hoje, o colaborador tem consci�ncia de que est� diante de um novo modelo de trabalho, disposto a mant�-lo e concili�-lo com sua nova rotina”, afirma Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a Am�rica do Sul.
Mantovani destaca que 76,5% dos profissionais, ap�s vivenciar o trabalho remoto por mais de um ano, passaram a considerar o home office um novo modo de trabalho.
Mantovani destaca que 76,5% dos profissionais, ap�s vivenciar o trabalho remoto por mais de um ano, passaram a considerar o home office um novo modo de trabalho.
A pesquisa ainda demonstra que as empresas est�o atentas ao desejo dos colaboradores, embora muitas ainda n�o tenham um plano de retorno totalmente definido. Segundo os entrevistados, mais da metade das empresas (58,1%) ainda n�o definiu como ser� o modelo de trabalho ap�s a pandemia. Entre aquelas que j� anunciaram a decis�o, no entanto, o modelo h�brido � o mais adotado (65,4%).
Entre as empresas que optaram pelo modelo h�brido, 46% definiram um esquema mais r�gido de comparecimento, em que os funcion�rios trabalham alguns dias no escrit�rio e outros em casa. Apenas 19,4% oferecem um modelo totalmente flex�vel, no qual o colaborador opta pelo trabalho remoto ou no escrit�rio, sem dias definidos. Tamb�m � alto o �ndice de retorno total ao escrit�rio, indicado por 21,4% dos participantes.
“Fica clara, ao longo da pesquisa, a necessidade de di�logo entre empregadores e colaboradores para definir como criar a melhor experi�ncia de trabalho daqui para frente. Cada pessoa se relaciona com o trabalho remoto de uma maneira muito particular, e a melhor forma de lidar com essas peculiaridades � por meio do di�logo aberto e da inclus�o do colaborador nessa decis�o de retorno”, conclui Mantovani.