Erro ao renderizar o portlet: EM - Metas - Favicon Icones

Erro: No module named PIL

Paix�o, amor e hist�rias de carnaval

Ser� que d� para encontrar a cara-metade em uma micareta ou folia de carnaval? Tem gente que acha que sim

INFORMA��ES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

- AMIGO + AMIGOS
Preencha todos os campos.
[{'id_foto': 405024, 'arquivo_grande': '', 'credito': '', 'link': '', 'legenda': 'Dino e Liliane paix\xe3o de carnaval que j\xe1 dura 30 anos', 'arquivo': 'ns62/app/noticia_127983242361/2012/01/24/274113/20120125161500618568e.jpg', 'alinhamento': 'right', 'descricao': None}, {'id_foto': 405025, 'arquivo_grande': '', 'credito': '', 'link': '', 'legenda': '', 'arquivo': 'ns62/app/noticia_127983242361/2012/01/24/274113/20120125170536630227i.jpg', 'alinhamento': 'right', 'descricao': None}]

postado em 24/01/2012 17:56 / atualizado em 01/02/2012 17:10

T�bita Martins

Dino Rolla Ramos, 56 anos, casado h� 30, conta que conheceu sua esposa em um baile de carnaval em Belo Horizonte. “Eu namorava s�rio com outra pessoa havia mais de 3 anos e decidi ir ao baile no meu bairro. De repente, vi aquela mo�a morena dourada e me encantei na mesma hora. Foi algo arrebatador, porque meu cora��o disparou e fiquei vidrado nela. Aquela sensa��o me fez largar tudo, meu relacionamento, meu compromisso. Eu s� queria ela”.

Paix�o assim tem explica��o qu�mica, segundo o m�dico Alexandre Hatem, especialista em neuroci�ncia. Quando nos apaixonamos, ocorre uma cascata de rea��es qu�micas no corpo e, principalmente, no c�rebro, que nos faz sair de nosso estado basal de funcionamento - tranq�ilos, flex�veis, ponderados, sem muita ansiedade -, para um padr�o novo, que parece ter como �nico objetivo o ser amado. Nosso c�rebro passa por uma mudan�a em seu balan�o qu�mico de neurotransmissores e ativa circuitos neuronais que estavam adormecidos.

A libera��o da adrenalina durante um encontro amoroso nos deixa com o cora��o disparado, a respira��o ofegante, a pele p�lida, as m�os suadas... Estamos nos preparando para “lutar ou fugir”, como fazem os animais quando se sentem amea�ados. Mas, no caso de atra��o por outra pessoa, os efeitos n�o se limitam ao corpo. O c�rebro tamb�m se sente desafiado. Apaixonar muda nosso funcionamento cerebral de maneira intensa. O aumento da dopamina em determinadas regi�es nos torna mais atentos, ligados, motivados para alcan�ar a recompensa (conquistar ou manter a pessoa por quem est� apaixonado atra�da por voc�).

Foi essa rea��o qu�mica no organismo de Dino que contribuiu para que ele decidisse largar tudo e ir em busca dessa sensa��o novamente, encontrada em sua “morena-dourada”. A dopamina � o principal neurotransmissor que ativa aos neur�nios do circuito de recompensa ou “�rea do prazer”. A subst�ncia d� a sensa��o de felicidade e n�o importa o tipo de estimulo prazeroso, de uma trago no cigarro, passando por atividades mais cotidianas, como assistir a um bom filme, se divertir com amigos ou simplesmente ler um livro que voc� goste, todas elas podem ativar o circuito de recompensa. Com varia��es de intensidade que v�o nos deixar mais ou menos “preso” �quela atividade. A dopamina � fundamental na paix�o. Com ela, passamos o dia todo tentando solucionar os obst�culos que nos deixam longe da pessoa que amamos e trabalhamos com afinco para conquistar ainda mais o seu cora��o j� apaixonado.

Paix�es de carnaval

Mas esse tipo de rea��o qu�mica em �poca festa n�o � coisa do passado. O filho de Dino, Rafael Mello, tamb�m conheceu sua noiva durante o carnaval em Abaet�, no ano passado. “A hist�ria do carnaval se repetiu, apesar de ser  bastante diferente. Eu tinha levado uma placa com o s�mbolo do famoso 'curtir' do facebook e quando a Patr�cia  [minha noiva]  passou por mim, eu curti. Aproveitei que ela sorriu e puxei assunto, come�amos a conversar e depois disso ficamos juntos”, lembra.

Na �ltima sexta-feira, Rafael preparou um noivado surpresa para Patr�cia Moss, avisou amigos �ntimos e familiares e, para relembrar o primeiro encontro de carnaval, levou as plaquinhas “sim aceito”, caso Patr�cia fosse receptiva ao pedido de casamento, e outra, caso a resposta fosse negativa. E, depois de tanta demostran��o de romantismo, � claro que a resposta foi "sim". “Eu fiquei muito emocionada, com o cora��o batendo forte, principlamente quando o Rafael come�ou a se declarar para mim. Foi lindo”, elogia.
 
Quem j� esteve loucamente apaixonado sabe que o desejo por estar perto da pessoa aumenta cada vez mais. Voc� n�o escolhe pensar na pessoa 24 horas do dia. Voc� at� tenta n�o enxergar o amado em tudo que faz, mas a lembran�a � sempre constante. Quase obsessiva. Tal comportamento levou pesquisadores a estudarem os casais apaixonados. Eles queriam saber se o sentimento n�o estaria ligado a uma altera��o no balan�o qu�mico da serotonina no c�rebro, assim como ocorre no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). E o resultado foi intrigante: os casais apaixonados, que n�o conseguiam pensar em outra coisa que n�o no ser amado, tinham taxas menores de serotonina, assim como os pacientes que tinham diagn�stico de TOC, e n�o estavam apaixonados.

J� Rafael Miranda, da Zebra.a�,  n�o conheceu sua esposa no carnaval, mas em uma micareta, no Espa�o Folia em BH. “N�s nos conhecemos por acaso por l�, trocamos telefone e messenger. Depois, passamos a nos falar com frequ�ncia e a sair todo fim de semana. Quanto mais nos encontr�vamos, mais quer�amos estar juntos. Depois de tr�s anos nos casamos e eu, sinceramente, recomendo que todos se casem, porque � muito bom”, declara Miranda, que est�  casado com Fernanda Mussa h� pouco mais de um ano.

E depois vem o amor?

De acordo com o m�dico Alexandre Hatem, o problema da paix�o � que ela n�o � eterna. Estudos indicam que, com os meses ou anos, caminhamos para um balan�o qu�mico diferente, que poder� nos brindar com uma sensa��o mais tranq�ila e amena de confian�a e companheirismo, que costumamos chamar de amor, ou perdemos o brilho e o fogo daquela paix�o e a rela��o acaba se desfazendo. Quando termina, nos sentimos em ru�na, abstinentes daquele balan�o qu�mico que nos mantinha alertas, confiantes, euf�ricos, motivados.

A solu��o deste quebra cabe�a qu�mico � conseguir modificar o balan�o dos neurotransmissores e horm�nios pelo corpo de uma fase de �xtase apaixonada para uma fase de confian�a, tranq�ilidade e companheirismo, onde ser�o fundamentais a ocitocina e a vasopressina... Mas ai j� � uma outra longa hist�ria.

Clique na galeria e veja mais hist�rias que deram certo


Voc� tem uma hist�ria de amor que come�ou no carnaval? Mande sua foto para a gente. Entre em contato pelo e-mail de T�bita Martins

Coment�rios Os coment�rios n�o representam a opini�o do jornal e s�o de responsabilidade do autor. As mensagens est�o sujeitas a modera��o pr�via antes da publica��o
600
 
Luiz
Luiz - 25 de Janeiro �s 20:29
E ISSO AI RAFAEL...so falta o filinho... Rsrsrs https://zebra.ai ... Interativa Abraco....
 
Rafael
Rafael - 25 de Janeiro �s 17:26
Rafael Miranda da https://zebra.ai ao inv�s de Zebra�, ok?