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Estado de Minas

Mercadante diz que n�o h� margem para melhorar proposta de reajuste aos professores

Nesta ter�a-feira, docentes da UFMG e da UFV recusaram o aumento oferecido pelo governo. Assembleias seguem at� a pr�xima sexta-feira


postado em 17/07/2012 20:54 / atualizado em 17/07/2012 20:59

Bras�lia - O ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, disse nesta ter�a-feira que n�o h� margem or�ament�ria para melhorar a proposta de reestrutura��o da carreira dos professores, apresentada na �ltima semana, depois de reuni�o com reitores das universidades federais. A categoria est� parada h� dois meses e o comando de greve avaliou a proposta do governo como insatisfat�ria.

De acordo com o ministro, no cen�rio de crise financeira internacional, a prioridade do governo � manter o crescimento da economia para evitar o desemprego. "A proposta apresentada pelo governo � quase R$ 4 bilh�es [de recursos para custear o plano at� 2014]. No momento, em fun��o da crise internacional, a prioridade do governo � usar essa capacidade fiscal para o Brasil crescer e manter o emprego de quem n�o tem estabilidade".

O ministro disse tamb�m que existem outras categorias que precisam ser atendidas e argumentou que os professores das universidades foram os primeiros servidores federais que receberam do governo proposta de novo plano de carreira.

Os reitores fizeram um apelo ao ministro para que tamb�m fosse encaminhada a negocia��o com os t�cnicos-administrativos das universidades federais, que tamb�m est�o em greve. Mercadante disse que espera que a situa��o com os professores seja resolvida logo para que o minist�rio possa "se dedicar intensamente em buscar uma solu��o para os t�cnicos".

O conceito da nova proposta de carreira para os professores, segundo Mercadante, � a valoriza��o dos docentes que t�m regime de dedica��o exclusiva e doutorado. Segundo ele, 87% dos docentes j� trabalham com dedica��o exclusiva e dois ter�os t�m t�tulo de doutor.

"O plano valoriza os professores com doutorado e a dedica��o exclusiva que s�o aqueles que realmente t�m compromisso com a universidade. � isso que vai fazer a universidade brasileira ser de excel�ncia. A proposta fortalece essa concep��o e disso n�s n�o vamos abrir m�o".

Um dos pontos da proposta apresentada aos professores que foi criticada pelo sindicato da categoria � o fato de que a proje��o de reajuste apresentada pelo governo n�o teria levado em conta a proje��o da infla��o para os pr�ximos anos. Com isso, o ganho real seria muito reduzido. Mercadante disse que haver� ganho real de sal�rio e que a proje��o de infla��o do sindicato est� muito acima das metas projetadas para os pr�ximos anos.

Durante todas essa semana, os professores das institui��es em greve se reunir�o em assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo. Na pr�xima segunda-feira (23) est� marcada uma nova reuni�o de representantes sindicais com o Minist�rio do Planejamento para apresentar os resultados dessas assembleias e reivindica��es de mudan�as no plano.


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