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Estado de Minas

Professores do Cefet-MG seguem outras universidades e recusam proposta do governo

Reajuste j� foi rejeitado pelos docentes da UFMG, UFV e UFLA. Assembleias seguem at� a pr�xima sexta-feira


postado em 18/07/2012 18:11

Ao que tudo indica, o reajuste apresentado como 'irrecus�vel' pelos minist�rios do Planejamento e da Educa��o deve ser mesmo rejeitado pela maioria das institui��es federais em greve. Nesta quarta-feira, em assembleia no Centro Federal de Educa��o Tecnol�gica de Minas Gerais (Cefet-MG), os docentes votaram praticamente por unanimidade (foram apenas duas absten��es) contra os aumentos e o novo plano de carreira oferecidos pelo governo.

Assim como em outras assembleias j� realizadas pela categoria no estado, a cr�tica mais dura ficou por conta da 'propaganda' que se fez em torno do reajuste de at� 45% que, segundo os docentes, atinge apenas os professores titulares, com doutorado e dedica��o exclusiva, que representam uma pequena parcela da categoria. "O governo divulgou esse n�mero, mas a verdade � que a maioria vai receber bem menos, os reajustes em 2015 ser�o inclusive abaixo da infla��o", pontuou o presidente do SINDCEFET-MG, Fausto de Camargo Junior.

Nessa ter�a-feira, os professores da Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) j� haviam votado contra a proposta. Quem tamb�m recusou o aumento oferecido foram os docentes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que realizaram sua assembleia na segunda-feira.

At� a pr�xima sexta-feira, todas as 56 universidades e 34 institutos federais de educa��o tecnol�gica que est�o parados - a greve nacional completou 60 dias nessa ter�a-feira - realizar�o suas assembleias para definir se a categoria aceita ou n�o o aumento. Uma reuni�o est� marcada entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Institui��es de Ensino Superior (ANDES) e o Minist�rio do Planejamento para a pr�xima segunda-feira, dia 23.

Entenda a proposta do governo e as cr�ticas

Caso os docentes aceitem a proposta, os aumentos passam a valer a partir de janeiro de 2013 e ser�o dados ao longo de tr�s anos. A proposta do governo estima que a remunera��o do professor titular com dedica��o exclusiva suba de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. Al�m disso, os n�veis de carreira ser�o reduzidos de 17 para 13. Segundo documento do Minist�rio do Planejamento, "a proposta permite uma mudan�a na concep��o das universidades e dos institutos, na medida em que estimula a titula��o, a dedica��o exclusiva e a certifica��o de conhecimentos". A proposta garante ao professor com doutorado e dedica��o exclusiva sal�rio inicial de R$ 8,4 mil. A remunera��o dos professores que j� est�o na universidade, com t�tulo de doutor e dedica��o exclusiva, aumenta de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.

Em documento divulgado na segunda-feira pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Institui��es de Ensino Superior (ANDES) avalia a proposta apresentada pelo secret�rio do Minist�rio do Planejamento, S�rgio Mendon�a, e alerta para uma redu��o de at� 8% no valor real da remunera��o para alguns docentes. Em seu resumo, o documento do sindicato registra que "os valores apresentados pelo governo, a serem alcan�ados somente em 2015, significam rebaixamento do valor real da remunera��o dos professores, comparativamente a refer�ncia escolhida pelo pr�prio governo em suas tabelas que vigoram desde julho de 2010." O texto lembra que "fica comprovada a desvaloriza��o de 35,55% at� 2015, tomando como refer�ncia o ICV medido pelo DIEESE, e uma proje��o futura com base na m�dia dos �ltimos 30 meses."

Outro ponto criticado � a proposta de reestrutura��o das carreiras docentes que, segundo o sindicato, insistiria em "cristalizar a desestrutura��o que foi imposta". Segundo o Prof. Armando Gil Magalh�es Neves, diretor do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), o "est�mulo � titula��o" divulgado pelo governo tamb�m deve ser debatido j� que, dependendo de sua configura��o, pode desvalorizar o t�tulo de mestrado.

Greve nas universidades de Minas Gerais

Est�o paradas no estado, al�m do CEFET-MG; as universidades UFMG, UFV, UFU, UFVJM, UFOP, UFJF, UFTM, UFLA, UFSJ, UNIFAL; e os institutos IFSMG, IFMG, IFNMG, IFSULMG e IFTM.


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