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Estado de Minas

Pais participam do WhatsApp e Facebook para acompanhar a rotina dos filhos

S�o grupos e mais grupos da sala, da s�rie ou da escola para discutir educa��o de forma geral, inspecionar a rotina dos alunos, analisar os rumos da escola, pedir e dar dicas de materiais


postado em 02/03/2015 06:00 / atualizado em 02/03/2015 07:47

"Discutimos tamb�m (nas redes sociais) quando um trabalho de determinada disciplina vai al�m da capacidadedas crian�as, quando h� excesso na proposta da atividade" - Jeniffer Abelha, servidora p�blica federal (com as filhas Gabriela, Bruna e J�lia), que participa de v�rios grupos virtuais (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Com filhos totalmente ligados � tecnologia, pais resolveram se valer dos mesmos recursos para n�o ficar para tr�s. E nem ser passados para tr�s. Em Belo Horizonte, o WhatsApp tamb�m virou febre entre eles. S�o grupos e mais grupos da sala, da s�rie ou da escola para discutir educa��o de forma geral, inspecionar a rotina dos alunos, analisar os rumos da escola, pedir e dar dicas de materiais. Pais e m�es atentos para driblar a falta de tempo e intensificar a comunica��o entre eles. Conforme o Estado de Minas mostrou na edi��o de ontem, o uso de celulares e tablets atrelado �s redes sociais � um grande desafio para pais e professores. Ao mesmo tempo em que vira importante ferramenta para aprendizagem, tamb�m dificulta os estudos, devido ao viciante h�bito de teclar com amigos para se divertir.


O empres�rio Rog�rio Diamante Coelho, de 36 anos, participa de dois grupos de conversas pelo celular e pelo Facebook, da escola atual e da anterior da filha Maria Clara, de 6, aluna do 1º ano do ensino fundamental. A troca de informa��es vai de livros a dicas de passeios. Sugest�es de onde comprar material escolar mais barato, d�vidas quanto ao dever de casa e respostas em tempo real. “As pessoas t�m cada vez menos tempo de ligar uma para a outra. Quando lan�am uma quest�o no WhatsApp, poucos minutos depois t�m resposta e opini�o de v�rias pessoas”, diz.


Serve at� mesmo para conferir se o dever mostrado � realmente s� aquele. “Os meninos de hoje est�o muito espertos e sabem nos chantagear de maneira incisiva. Assim, no grupo, um vai ‘dedando’ o outro, mesmo sem querer”, conta. Rog�rio j� se prepara para entrar em mais grupos, daqui a alguns meses, quando a ca�ula Anne, de 1 ano, for para a escola infantil.

A servidora p�blica federal Jenniffer Abelha, de 41, � m�e de Bruna, de 5, aluna do 1º ano do ensino fundamental, J�lia, de 8, estudante do 3º ano, e Gabriela, de 1, e tamb�m participa de v�rios grupos. Somente relacionado a Bruna, est�o os pais da sala antiga e da atual. No in�cio do ano letivo, em reuni�o no col�gio, uma m�e se prontificou a criar o grupo e rapidamente todos estavam conectados. Ela faz parte ainda de uma comunidade do Facebook com 116 membros que re�ne pais de todo o 3º ano e que tem um subgrupo de WhatsApp com 39 integrantes. E � tamb�m uma das milhares de m�es que discutem de educa��o a indica��o de lojas e sal�o de beleza em outro grupo do WhatsApp. Somente naqueles relacionados � escola, a servidora mant�m contato direto com cerca de 100 m�es e pais.


De modo geral, em pauta est�o quest�es rotineiras. “Meu filho n�o trouxe o para casa hoje, algu�m sabe me dizer se recebeu algo? A�, algu�m tira uma foto e envia, por exemplo. Discutimos tamb�m quando um trabalho de determinada disciplina vai al�m da capacidade das crian�as, quando h� excesso na proposta da atividade”, relata. Troca de informa��es sobre onde encontrar uniformes e materiais escolares mais baratos.


Indicar onde encontrar determinado livro que possa estar em falta em algumas lojas, promover encontros entre pais e filhos, dar dicas culturais e, eventualmente, trocar informa��es sobre exerc�cios, alguma d�vida e esclarecimento � ainda parte da rotina. Os pais aproveitam ainda para trocar e publicar provas de anos anteriores para facilitar os estudos, al�m de postar informa��es importantes de interesse geral que possam influenciar a rotina. “Essa semana, por exemplo, comentamos sobre a falta de gasolina em alguns postos de BH”, conta.


Jenniffer admite que essa � uma ajuda e tanto: “J� aconteceu de, na correria do dia a dia, eu me esquecer da imin�ncia de algum evento ou festa, ou de algum livro em especial que deveria ser enviado para a escola em determinada data e as pessoas do grupo, por se manifestarem, acabam me lembrando de algo e vice-versa. Sobretudo no meu caso, que tenho tr�s filhas e trabalho fora, s�o muitas demandas, e os grupos auxiliam muito”.


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