UFMG decide que aulas v�o come�ar em 24 de agosto

A reuni�o do conselho universit�rio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirmou, no fim da tarde desta quinta-feira, que as aulas do segundo semestre v�o come�ar em 24 de agosto, com tr�s semanas de atraso. A proposta foi feita pelo reitor e do pr�-reitor da institui��o que estiveram na assembleia dos t�cnicos-administrativos em educa��o da universidade nesta manh�. Com isso, as matr�culas ter�o in�cio em 3 de agosto.

O atraso acontece por causa da greve dos servidores administrativos. Em todo o estado, mais da metade das institui��es mineiras adiaram o in�cio do segundo semestre letivo por causa da greve, paralisa��o de obras e corte de verbas - foram congelados R$ 1,9 bilh�o em todo o pa�s, dos quais pelo menos R$ 130 milh�es em Minas. O jornal Estado de Minas tamb�m apurou que seis das 11 institui��es p�blicas do estado adiar�o o in�cio do semestre letivo, previsto para agosto no calend�rio acad�mico: as federais de Juiz de Fora (UFJF), Ouro Preto (Ufop), Lavras (Ufla), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), do Centro Federal de Educa��o de Tecnol�gica de Minas Gerais.

O adiamento atinge todos os 33.242 estudantes dos 76 cursos de gradua��o. Segundo a UFMG, a medida foi tomada “em raz�o da impossibilidade de efetiva��o de matr�cula nos cursos de gradua��o”. Os servi�os ficaram prejudicados devido a greve. A institui��o informou que o calend�rio do curso de Odontologia ser� espec�fico e vai contemplar o t�rmino do primeiro semestre de 2015.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens�o (CEPE) se reunir� para readequar as datas do calend�rio acad�mico de 2015 referentes � gradua��o.

Reivindica��es

Mesmo com o acordo para o retorno das atividades na UFMG, os servidores ressaltam que continuam em estado de greve. Segundo o Sindifes, a categoria aguarda um posicionamento do governo federal sobre o movimento. Na pr�xima semana, est� marcada uma manifesta��o nacional em Bras�lia. Caravanas devem sair de Belo Horizonte, Ouro Preto, Regi�o Central de Minas Gerais e Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A reivindica��o inicial dos grevistas era de reajuste salarial de 27,3%, relativo � reposi��o de perdas com a infla��o. A proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos. A categoria fez uma contraproposta e estaria disposta a negociar se esse per�odo fosse reduzido em at� dois anos, o que n�o foi atendido pelo governo. O Minist�rio do Planejamento apresentou a proposta de reajuste do aux�lio alimenta��o, que passaria de R$ 373 para R$ 458 e reajuste do aux�lio sa�de, que teria um aumento de 22% sobre o valor recebido por cada trabalhador.