
Nesta ter�a-feira, servidores do Centro Federal de Educa��o Tecnol�gica (Cefet-MG) e Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) tamb�m decidem, em assembleia, se acompanham a UFMG. Os t�cnico-administrativos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) tamb�m est�o se reunindo nos seis c�mpusda institui��o para decidirem se deflagram ou n�o a greve.
Os t�cnico-administrativos s�o funcion�rios n�o-docentes, respons�veis por setores como biblioteca, laborat�rios, enfermagem, colegiado, se��es de ensino e outros servi�os administrativos das institui��es. De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Institui��es Federais de Ensino (Sindifes), Cristina del Papa, a previs�o � de que os servidores parem gradualmente, mas ser�o mantidos 30% dos servi�os essenciais. “Um ponto fundamental � que a nossa greve n�o vai atrapalhar a execu��o do or�amento, que j� est� escasso”, explica.
Cristina explica que o objetivo da greve � evidenciar os cortes que as universidades p�blicas v�m sofrendo em todo o pa�s. “J� tivemos (corte de) 45% no investimento, 20% a 25% de custeio. Est� sendo cortada �rea de assist�ncia aos alunos; de bolsas da Capes, em torno de 70% em mestrado e doutorado. O Ci�ncia Sem Fronteiras est� sendo cortado, tem propostas de cortar a internet de 750 campi do Brasil inteiro”, explica. Eles tamb�m s�o contra uma proposta que pode congelar os sal�rios dos servidores por 20 anos.
Nos pr�ximos dias, o Sindifes vai realizar assembleias e panfletagem nos c�mpus. A entidade tamb�m vai prop�r que o reitor da UFMG participe de uma audi�ncia p�blica para falar sobre os cortes. A ideia � e que outras audi�ncia do tipo possam ser realizadas nas outras institui��es. A UFMG informou, por meio da assessoria de imprensa, que n�o foi comunicada oficialmente sobre o in�cio da paralisa��o.
De acordo com a Federa��o de Sindicatos de Trabalhadores T�cnico-Administrativos em Institui��es de Ensino Superior P�blicas do Brasil (Fasubra), outras universidades, centros e institutos federais devem decidir se entram em greve em setembro, durante a plen�ria nacional da entidade.
Atualmente, est�o em estado de greve os servidores da Universidade Federal de Goi�s (UFG), Instituto Federal de Goi�s (IFG), Instituto Federal Goiano (IF) e do Hospital de Cl�nicas da UFG, al�m da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Anunciaram indicativo de greve as universidades federais do Piau� (UPI) e da Grande Dourados (UFGD, no Mato Grosso do Sul.